Cidades
Bombeiros buscam por pescador que sumiu na Praia de Itacoatiara
Publicada às 8h35. Atualizada às 15h29.
Um militar da Marinha do Brasil, de 26 anos, desapareceu na Praia de Itacoatiara, em Niterói, durante uma pesca com quatro amigos na Pedra do Pampo, próximo à "beiça", na região da Prainha.
A fatalidade ocorreu na noite desta quarta-feira (13). Até esta manhã de quinta (14), a vítima ainda não tinha sido encontrada pelo Corpo de Bombeiros.
Guarda Vidas do Posto Itacoatiara começaram as buscas pouco depois das 21h. Mas sem sucesso. Os trabalhos foram retomados às 5h50 desta quinta, com apoio de jetski.
A Marinha também dá assistência nas buscas com apoio de um helicóptero, pertencente ao Comando da Força Aeronaval, além de um Aviso de Patrulha e uma moto aquática. A corporação disse que as buscas seguem padrões técnicos e consideram os efeitos de correntes de deriva e ventos observados na área.
"Com o propósito de obter mais informações que possam auxiliar, o Salvamar Sueste, estrutura orgânica responsável pelas ações de SAR na região, emitiu Aviso aos Navegantes, dando ampla divulgação por rádio, com o objetivo de alertar e solicitar apoio a todas as embarcações que naveguem nas proximidades", disse em nota.
Até meados da tarde, não foram encontrados indícios que pudessem contribuir para a localização do desaparecido, afirmou a Marinha.
A MB esclarece, também, que mantém contato com os familiares do militar, prestando apoio e informando sobre as operações de buscas.
"Cabe destacar que a MB incentiva e considera importante a participação da sociedade, que pode ser feita pelos telefones 185 (número para emergências marítimas e pedidos de auxílio), (21) 2104-5480 e (21) 97299-8300 (diretamente com a CPRJ, para outros assuntos, inclusive denúncias)", finaliza o comunicado.
Bombeiros afirmam que nas últimas 24 horas o mar de Itacoatiara estava agitado. As ondas chegavam a molhar a pedra, deixando bastante escorregadia.
Amigos da vítima contaram que durante a pesca o homem escorregou e caiu no mar. As testemunhas também relataram terem visto ele se debater até não conseguirem mais vê-lo.
Frequentadores reclamam sobre falta de sinalização fixas em pontos estratégicos da pedra e até mesmo marcação proibindo o acesso a determinados trechos. A direção do Peset, gestora da unidade de conservação, ainda não se pronunciou.
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