Desapropriação

Casarão abandonado em Niterói dá vez a Centro Cultural

Os donos viveram no local até o início dos anos 1990

Com dois mil metros quadrados, a propriedade foi construída há mais de um século por um comerciante português
Com dois mil metros quadrados, a propriedade foi construída há mais de um século por um comerciante português |  Foto: Luciana Carneiro / Ascom Niterói
 

NITERÓI - A Zona Norte de Niterói terá seu primeiro Centro Cultural. A Prefeitura de Niterói conseguiu o direito de uso do espaço para a desapropriação do imóvel localizado na Alameda São Boaventura, no Fonseca, após decisão judicial.

A Secretaria Municipal das Culturas está organizando uma consulta pública para definir as atividades que serão desenvolvidas no local. O prefeito de Niterói, Axel Grael (PDT), destaca que a decisão judicial foi uma vitória para os moradores.

“É uma grande conquista para a cidade, descentralizando o acesso aos espaços públicos e garantindo o direito à cultura para os moradores da região”, garante o prefeito.

Segundo o secretário das Culturas, Alexandre Santini, essa é uma grande vitória da cultura da cidade.

"De imediato, mesmo antes das obras previstas, pretendemos ativar o local com uma ocupação cultural junto com a comunidade, o bairro e o território da Zona Norte, no sentido de entender qual é o perfil, qual é a vocação que aquele equipamento cultural vai ter, de acordo com as características e a realidade daquela região da cidade. Então, é uma vitória muito importante e uma conquista da universalização do direito à cultura na cidade”, disse o secretário.

De acordo com a Secretaria das Culturas, Niterói possui concentração de instituições e equipamentos de cultura no eixo Centro - Zona Sul da cidade.

O Centro Cultural da Zona Norte vai cumprir um papel fundamental de descentralizar os espaços, garantindo assim, o direito à cultura para todos, conforme previsto na Constituição Federal, em Tratados Internacionais e na Carta de Direitos Culturais de Niterói.

O casarão

Com dois mil metros quadrados, a propriedade foi construída há mais de um século por um comerciante português - o registro do projeto no setor de Urbanismo do município foi feito há 110 anos - e sempre pertenceu à mesma família, de sobrenome Mattos. Os donos viveram no local até o início dos anos 1990.

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