Perigo

Casos de balão em rede elétrica do Rio supera todo o ano passado

Prática é considerada crime e pode causar incêndios

Soltar balão é crime ambiental na lei  nº 9.605, de 1998, em seu artigo 42
Soltar balão é crime ambiental na lei nº 9.605, de 1998, em seu artigo 42 |  Foto: Reprodução
  

A queda de balões na rede elétrica na região metropolitana do Rio superou todas as ocorrências do tipo registradas entre janeiro e dezembro de 2022. O alerta foi feito pela Light na manhã desta quinta-feira (22), já que a prática, tipificada como crime, aumenta principalmente no período de festas juninas.

De janeiro até agora, a queda de apenas sete balões deixou mais de 5,4 mil clientes da concessionária sem energia elétrica por um período de quase 4 mil  horas, segundo levantamento da empresa.

O município do Rio teve quatro ocorrências e as outras foram registradas em Queimados e São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Além de falta de energia, os artefatos podem causar incêndios, danos aos equipamentos e curto-circuito nas linhas de transmissão, explica a concessionária de energia elétrica.

Aeroporto em alerta

O Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, conhecido como Galeão, está em alerta com as ocorrências provocadas por balões. A concessionária que opera no local lançou a campanha de conscientização #NãoCaiBalão para apontar os perigos e a ilegalidade da prática.

De acordo com os números atualizados até maio de 2023 pela concessionária, houve 23 ocorrências de balões na área do aeroporto. No ano de 2022, foram registradas 68 ocorrências, quase a metade delas, 32, durante as festas juninas, entre junho e agosto. Com base nos dados, é esperado que o número de ocorrências se mantenha nos patamares do ano passado, ou até mesmo aumente, prevê a concessionárias.

Agência Brasil

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