Alerta
Casos de síndrome gripal movimentam unidades de saúde no Rio
Atendimentos aumentaram 9% na última semana
O número de atendimentos a casos de síndrome gripal em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Estado do Rio, registrou aumento de 9% na última semana. A informação foi confirmada ao ENFOCO nesta quinta-feira (2) pela secretaria Estadual de Saúde.
Segundo os dados, de 15 a 21 de maio, foram em média 374 atendimentos diários de pacientes com síndrome gripal, sendo 237 pediátricos. A UPA da Tijuca, na Zona Norte do Rio, por exemplo, teve grande movimentação nesta quinta.
Na semana de 8 a 14 de maio, a média diária de atendimentos em unidades do Rio foi de 344, sendo 221 casos pediátricos.
Segundo os dados, de 15 a 21 de maio, foram em média 374 atendimentos diários de pacientes com síndrome gripal, sendo 237 pediátricos
Municípios
A tendência de alta é seguida em unidades de saúde municipais, como é o caso do Hospital Municipal Getúlio Vargas Filho, o Getulinho, em Niterói, na Região Metropolitana.
Mães que estiveram no local relataram longas filas entre a noite desta quarta-feira (1º) e madrugada de quinta-feira (2). Quadros de bronquiolite e pneumonia eram maioria entre as queixas, segundo relatos. A Secretaria de Saúde do município ainda não detalhou o cenário.
“O meu filho tem dois anos e foi diagnosticado com pneumonia. Muita tosse, febre e cansaço. Estou aqui desde ontem à noite e a fila vinha aqui fora. Só crianças pequenininhas com bronquiolite e pneumonia”, disse Camila Nunes, de 29 anos, moradora do Rio do Ouro.
Atualmente, os atendimentos pediátricos representam o dobro dos atendimentos de adultos na média diária dos registros de síndrome gripal feitos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da rede estadual.
“Nesta época do ano, a maior parte das internações é causada por bronquiolites, associado ao fato de as crianças terem ficado isoladas por muito tempo e fora do convívio coletivo durante a pandemia da Covid-19”, disse a Saúde Estadual por meio de nota.
Outras cidades também apresentaram tendência de alta nos casos. Em Maricá, a prefeitura informa que foram registrados nas unidades da Rede de Urgência e Emergência do município 451 atendimentos de síndromes respiratórias em abril, com 30 internações e nenhuma por covid-19. Em maio foram 697 casos atendidos, com 33 internações e uma por covid-19.
Com relação às crianças, o Executivo diz ainda que foram registrados 1.060 atendimentos por síndromes respiratórias em abril, com 110 internações e nenhuma por Covid-19. Em maio foram 1.039, com 113 internações e uma por Covid-19.
Os principais sintomas foram tosse, dispneia, dor de garganta, febre e coriza. Atualmente, quatro pacientes estão internados com Covid-19, todos na enfermaria com sintomas leves.
Em Itaboraí, a Secretaria Municipal de Saúde informou que a Comissão de Acompanhamento de Indicadores da Covid-19 segue monitorando a situação epidemiológica no âmbito municipal.
Em abril, a taxa de positividade dos testes de Covid-19 era de 1,2% e, em maio, passou para 12,3%. Segundo a SEMSA, no momento, não há internações por decorrência da Covid-19. A pasta destaca ainda que, até o momento, não há notificações de Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (MIS-C).
Em relação aos dados de cobertura vacinal, a pasta informa que, até maio, 71% da população maior de 12 anos já havia recebido a segunda dose ou dose única das vacinas. A unidade reforça que a vacinação contra Covid-19 acontece em 34 polos espalhados pelo município, com atendimento à população de 9h às 16h.
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