Cidades
Centro LGBTI de SG participa de plenária de prestação de contas
O Centro de Referência e Cidadania LGBTI, pioneiro na efetivação de políticas públicas de enfrentamento a lgbtifobia e na garantia de direitos, completou um ano de existência no mês de julho, somando mais de 600 atendimentos durante esse tempo.
A equipe técnica do centro, vinculado à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, a convite do Fórum de Cidadania LGBTI de São Gonçalo, participará da plenária de prestação de contas do primeiro ano de funcionamento do equipamento, no dia 27, a partir das 17h30, na Sala Multimeios do Centro Cultural Joaquim Lavoura, no Centro.
“A relevância da prestação de contas é a transparência de como o serviço é elaborado e prestado à população LGBTI. Dados qualitativos e quantitativos são extremamente importantes para embasar a efetivação e o aprimoramento de um serviço especializado enquanto política pública”, afirma Júnior Braga, coordenador do Centro.
O evento terá como objetivo apresentar ao município dados e levantamentos do trabalho realizado, além de dialogar junto à cidade sobre o atendimento à população LGBTI no município em suas variadas instâncias. Estarão presentes ativistas locais e da região e técnicos voltados ao atendimento específico da população.
O Rio de Janeiro é o quinto estado com o maior índice de crimes de ódio contra a população LGBTI, e em São Gonçalo não é diferente. Com uma população de mais de 1 milhão de habitantes, os desafios se mostram ainda maiores na construção de políticas efetivas entre o Governo e a sociedade civil.
Somente neste ano, o centro acompanhou cinco casos de lgbtifobia. Nestes casos o técnico recebe a vítima e familiares, realizando o atendimento inicial, acompanhamento na delegacia para efetuar o registro de ocorrência (caso a vítima ainda não tenha feito) e depois a pessoa é inserida nos serviços ofertados pelo Centro, inclusive no grupo terapêutico para o apoio psicológico.
“Todos os segmentos da sociedade devem ser acolhidos e respeitados. Que as pessoas possam ver o centro como uma grande casa. Continuaremos na luta pelo respeito a dignidade de cada um!", afirmou a secretária da pasta, Marta Maria Figueiredo.
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