Adeus
'Cidade perigosa', diz irmã de idosa morta durante assalto no Rio
Corpo de Alair Barbosa, 72, foi sepultado nesta quarta
“A cidade que era maravilhosa, agora é perigosa. Dói demais ainda mais pra quem fica”, o relato é de Zayde Guimarães, irmã de Alair Barbosa, de 72 anos, morta depois de cair e bater a cabeça durante um assalto na praia de Copacabana, no último domingo (16). Ela chegou a ser socorrida ao hospital, mas não resistiu.
Alair foi sepultada na tarde desta quarta-feira (19), no cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul do Rio. Familiares e amigos da idosa se despediram dela com muita emoção. Filhas, netas e o genro também compareceram à cerimônia.
“A gente nunca tá preparado pra morte, ainda mais em um ato de violência, um ato cruel, um ato covarde. Ela era uma senhora de idade que estava caminhando na praia e tiraram a vida dela por causa de um cordão insignificante. Eu pretendo a partir de agora honrar o nome da minha mãe. A gente precisa que as providências sejam tomadas, que isso seja investigado, que isso seja visto. Tenho certeza que a polícia vai identificar quem fez isso com a minha mãe. Eu preciso de uma resposta, nós precisamos, a sociedade precisa”, contou a filha da idosa, Isabela Barbosa.
Enquanto Alair ela sepultada, um menor, de 17 anos, acusado de matar a idosa, foi apreendido na Pavuna por policiais civis da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).
Perdeu documentos, objetos ou achou e deseja devolver? Clique aqui e participe do grupo do Enfoco no Facebook. Tá tudo lá!