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Combustíveis do Rio já estão entre os mais caros do país

Imagem ilustrativa da imagem Combustíveis do Rio já estão entre os mais caros do país
Custo do combustível ficou na média de R$ 7,04 no estado do Rio. Foto: Arquivo / Pedro Conforte

O estado do Rio marcou média semanal de R$ 7,04 no preço do gasolina. Com isso, o Rio de Janeiro ocupa a terceira posição de combustível mais caro do país, ficando atrás apenas do Piauí (R$ 7,143) e Rio Grande do Norte (R$ 7,109), segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Niterói

O preço da gasolina comum voltou a aumentar em Niterói, segundo a agência. Desde sábado (30), o combustível já pode ser encontrado a R$ 7,599, em um posto de São Francisco, na zona sul da cidade.

O preço médio da gasolina subiu 3,1%. É a quarta semana seguida de aumento. A alta partiu da Petrobras, com aumentou no preço dos combustíveis vendidos nas refinarias, na última terça-feira (26).

Em pesquisa realizada, a ANP visitou 19 postos em Niterói e constatou que a gasolina mais barata foi localizada na Alameda São Boaventura, no Fonseca, Zona Norte de Niterói, com o valor de R$ 6,74.

Reajuste

Após declarações a respeito de um possível aumento para daqui a 20 dias, anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro, nesta segunda (1º), durante visita à COP26, na Itália, a Petrobras emitiu comunicado dizendo que a estatal não antecipa valores de reajustes e que 'não há nenhuma decisão tomada por seu Grupo Executivo de Mercado e Preços (GEMP) que ainda não tenha sido anunciada ao mercado'.

A estatal informa ainda que reajustes de preços de produtos são realizados no curso normal de seus negócios e seguem suas políticas comerciais vigentes.

COP26

Apesar da negativa alegada pela Petrobras, em visita à cidade de Anguillara Veneta, na Itália, nesta segunda-feira (1), o presidente informou que soube extraoficialmente que haverá novo aumento no preço dos combustíveis, que estaria sendo planejado pela estatal para daqui a 20 dias. Segundo ele, o assunto será prioridade em seu retorno ao Brasil nesta terça-feira (2).

O presidente atribuiu a alta nos preços dos combustíveis à corrupção de governos passados e às leis antigas. Bolsonaro defendeu o congelamento dos impostos e apontou como vilão do custo final na bomba o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). 

Ainda na avaliação do presidente, um novo reajuste não pode acontecer.

Presidente antecipou, durante viagem na Itália, que haverá novo aumento nos preços dos combustíveis. Foto: José Dias/ PR

“A gente não aguenta porque o preço dos combustíveis está atrelado à inflação e falou em inflação, falou em perda do poder aquisitivo. A população não está com salário preservado ao longo dos últimos anos. Os mais pobres sofrem”

O presidente disse ainda estar disposto a rediscutir a política de preços da companhia, mas sem interferir nos rendimentos dos acionistas.

Colaborou Romulo Cunha

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Romulo Cunha

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