Mercado imobiliário

Cresce vendas de imóveis no Centro do Rio; veja outras regiões

Dados foram apresentados pelo Secovi Rio

Nos imóveis residenciais, o crescimento foi de 107,8%, e dos imóveis comerciais foi de 2,9% na capital
Nos imóveis residenciais, o crescimento foi de 107,8%, e dos imóveis comerciais foi de 2,9% na capital |  Foto: Divulgação
 

A Zona Central do Rio teve crescimento nas vendas de imóveis no primeiro trimestre de 2022. Isso quem diz é o Sindicato da Habitação (Secovi) Rio. Nos imóveis residenciais, o crescimento foi de 107,8%, e dos imóveis comerciais foi de 2,9%.

"Quando analisamos as vendas segmentadas por regiões, verificamos que a única região que apresentou crescimento foi a Zona Central, tanto para imóveis residenciais quanto para imóveis comerciais", acrescenta o sindicato.

Relatório com o total de imóveis negociados na cidade, entre janeiro e março de 2022, foi elaborado pelo Secovi Rio, a partir de dados da Prefeitura e analisados pelo Centro de Pesquisa e Análise da Informação do Sindicato.

Crescimento de imóveis residenciais foi de 107,8%
  

Analisando os imóveis negociados no município do Rio no 1º trimestre de 2022, foi verificado uma pequena queda na comparação com o mesmo período de 2021. Para os imóveis residenciais, a queda foi 7,9% e de 5,5% para os imóveis comerciais.

Niterói

Em Niterói, o bairro Engenhoca, na Zona Norte da cidade, apresentou desvalorização de 4,9% para compra de imóveis residenciais em abril, no comparativo com a mesma temporada do ano passado: R$ 3.938 foi o valor do metro quadrado por lá. 

Amarilio Flaeschen Junior concorda com o dado apresentado. Ele é dono de uma empresa do ramo. Aponta, ainda, que a segurança pública pode estar atrelada ao atual cenário. 

"Engenhoca tem ficado muito baixo mesmo, ninguém quer. Acho que a violência é o problema", diz.

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|  Foto: Divulgação/Secovi Rio
 

A região de Maria Paula surge com baixa de 4% na procura. Áreas como Fonseca (2,6%), Barreto (1,9%) e Fátima (1,2%) também aparecem na lista de preços abaixo do mercado.

Segundo o Centro de Pesquisa e Análise da Informação do Secovi Rio, o bairro Piratininga (16,7%) foi o mais valorizado, com preço médio de R$ 8.095 o m².

"Piratininga teve uma procura bem elevada. Itaipu, Itacoatiara, e Cambonhias foram bem procuradas também", conta Amarilio.

O empresário garante que a cidade de Maricá também tem sido movimentada pelo setor.

"Em Itaipuaçu tivemos super procura de vendas. São cinco imóveis por final de semana somente aqui na minha empresa", celebra.

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