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    Cria de Maricá é sucesso internacional

    Publicado 31/07/2019 às 19:04 | Autor: Patricia Vivas
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    Guilherme Zeus, 16 anos, conquistou medalha de bronze na Olimpíada Internacional de Matemática. Foto: Arquivo Plantão Enfoco

    Niteroiense criado em Maricá desde o nascimento, Guilherme Zeus, de 16 anos, conquistou mais uma medalha no mês de julho, desta vez de bronze na Olimpíada Internacional de Matemática (IMO 2019), que aconteceu no Reino Unido entre os dias 11 e 22. Em entrevista exclusiva, ele contou sua trajetória do início até a sonhada conquista. 

    De acordo com o adolescente, o interesse pelas olimpíadas surgiu no 6º ano, quando um professor do colégio em que estudava - Colégio HMS, no Centro de Maricá - o apresentou à Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM).  Após um ano de engajamento no meio científico, no 7º ano, aos 12 anos de idade, Guilherme teve sua primeira conquista na OBM: a Menção Honrosa. 

    “Depois disso eu ainda tentei de novo, por dois anos, mas não levava tão a sério, fazia as olimpíadas apenas por diversão. Foi só quando eu entrei no ensino médio que voltei a me dedicar como deveria para conseguir uma medalha”, contou. 

    Em 2017, o adolescente estudou firma para tentar cursar o ensino médio em colégios federais ou em instituições de ensino particulares através de bolsa de estudos integral. Foi assim que ele conquistou uma vaga como bolsista em uma escola particular, em Niterói. Seis meses depois foi transferido para um alojamento da instituição na Tijuca, voltado para área científica. 

    “Nesse campus as aulas são mais voltadas para Matemática, Física e Química. Eu ia e voltava todos os dias de Niterói para Maricá, mas a mudança para o alojamento facilitou porque tive mais tempo para me dedicar, além de ter focado na área que eu me identificava”, disse. 

    No final daquele ano Guilherme tentou novamente a OBM, mas a medalha de ouro só veio em 2018, enquanto cursava o ensino médio e fazia um curso preparatório.

    Desafio no exterior

    Em fevereiro deste ano ele foi para Romênia tentar a olimpíada de matemática considerada mais difícil do mundo, a Romanian Masters. 

    “Eu não consegui conquistar nenhuma medalha lá, mas serviu para eu colocar o pé no chão e continuar me preparando: abriu meus olhos para ver que preciso estudar muito ainda”, confessou. 

    E foi o que ele fez. Segundo o adolescente, ele começou a passar mais tempo no curso preparatório, estudou em grupo, e continuou se preparando para a IMO 2019. O estudante contou que fez quatro provas e aproveitou a nota da OBM para participar da competição que trouxe a sua medalha de bronze em uma competição internacional. 

    "Sempre tive muito apoio dos meus professores e amigos, principalmente no alojamento. Tento ao máximo encorajar quem tem o interesse de fazer as olimpíadas de matemática. Sinto muito orgulho da caminhada até aqui”, finalizou. 

    Para o futuro Guilherme pretende fazer Matemática e Ciência da Computação. Seu objetivo é atuar na área acadêmica no exterior. 

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