Audiência

Defensora acusada de racismo em Niterói começa a ser julgada

Aposentada foi filmada chamando entregador de 'macaco'

O caso ocorreu no ano passado
O caso ocorreu no ano passado |  Foto: Arquivo/Enfoco
 

Começa nesta quarta-feira (15), às 13h, no Fórum de Niterói, o julgamento do caso da defensora pública aposentada Cláudia Alvarim Barrozo, no qual ela processa um entregador por crime contra a honra. A aposentada, no entanto, foi filmada chamando um deles de "macaco", cuja acusação ela também responde por injúria racial. 

As acusações da defensora aposentada contra os entregadores Jonathan Souza Mendonça e Eduardo Peçanha Marques foram levadas à Justiça em outubro do ano passado, cinco meses depois da ocorrência original, quando Cláudia foi filmada por uma das vítimas xingando os entregadores, entre outras ofensas.

O advogado Marcelo Ramalho, que defende Cláudia e também é conhecido por defender os policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) que são réus no caso João Pedro; por defender também os policiais no caso da morte de Maria Eduarda, baleada durante a aula de Educação Física em Acari, na Zona Norte do Rio, em 2017, em um tiroteio entre traficantes e policiais; e também defensor de Priscilla Laranjeiras, a síndica presa acusada de ser a mandante da morte de Eduardo Montechiari, na Barra da Tijuca. 

"Tudo vai depender deles hoje (quarta). Abrimos uma queixa-crime contra os dois entregadores. Eles são os querelados. Se eles aceitarem o que for proposto na audiência, tudo chega ao fim. Se não aceitarem, o processo contra eles vai continuar", disse o advogado de Cláudia. 

Já a continuação do julgamento do caso em que a defensora aposentada responde por injúria racial está marcado para quinta-feira (16), às 13h, também no Fórum de Niterói.

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