MPB
'Dunas da Gal', em Ipanema, viram Patrimônio Cultural da cidade
Trecho foi frequentado pela cantora Gal Costa, morta no dia 9
O Brasil viveu a perda da cantora Gal Costa no último dia 9 deste mês, em São Paulo. Mas um local, na praia de Ipanema, Zona Sul do Rio, pretende preservar a memória da artista baiana.
As “Dunas de Gal”, serão Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial, segundo uma publicação do prefeito Eduardo Paes no Diário Oficial do Rio nesta sexta-feira (18).
A artista, dona de uma carreira extensa na música incluindo hits como “Meu Bem, Meu Mal”, “Chuva de Prata” e “Baby”, é nascida em Salvador, mas criou um vínculo único com o Rio. Ela e os amigos passavam horas, nos anos 70, nas dunas que ficam na praia de Ipanema, de frente para a Rua Teixeira de Melo. A partir daí, o local passou a se chamar “Dunas de Gal” e passou a ser também um símbolo para o carioca e para os fãs da MPB.
Eduardo Paes (PSD) entendeu que o trecho é mais do que apenas parte da praia, é um espaço para os fãs da cantora, além de novos artistas se expressarem e para a celebração da música.
Futura estátua
O prefeito do Rio também prometeu que irá erguer uma estátua para Gal Costa. A publicação foi feita no Twitter, no entanto; ainda não se sabe quando isso ocorrerá.
Assim será! https://t.co/6lEX8Nlizx
— Eduardo Paes (@eduardopaes) November 14, 2022
Gal Costa
A cantora baiana Gal Costa, uma das mais belas vozes da MPB, morreu no início do mês aos 77 anos. A informação foi confirmada pela assessoria da cantora. Gal havia cancelado sua agenda de shows em São Paulo. A causa da morte não foi revelada. Ela realizou uma cirurgia para retirar um nódulo da fossa nasal em setembro e ficaria fora dos palcos até o final deste mês.
Reconhecida como uma das maiores vozes da música brasileira e batizada Maria da Graça Costa Penna Burgos, Gal nasceu no dia 26 de setembro de 1945, em Salvador. Ao lado de Gil, Caetano e Maria Bethânia, participou dos principais movimentos da MPB. Também tem parceria com Milton Nascimento, onde gravou 'Paula e Bebeto', canção do amigo e parceiro, Caetano Veloso. Participou aos 20 anos do álbum 'Panic at circenses', disco que abriu o tropicalismo.
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