Greve
Em busca de acordo, garis reduzem pedido, mas impasse segue no Rio
Trabalhadores pediam anteriormente 25% de reajuste nos salários
Os garis da cidade do Rio se mantêm em estado de greve em busca reajuste nos salários e benefícios da classe. No entanto, a categoria aceitou reduzir o pedido sobre o acordo salarial e no tíquete de alimentação. Mas a Comlurb não quer retomar as conversas para que as atividades sejam retomadas. O sindicato infornou ainda que não há previsão para um nova rodada de negociação entre as partes.
Os garis pediam reajuste de 25% nos salários e no tíquete alimentação, além da conclusão do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) e da implantação do Adicional de Insalubridade para os Agentes de Preparo de Alimentos (APAs), mas aceitaram reduzir para 15% o valor da oferta.
Categoria aceitou reduzir o pedido, mas a Comlurb não quer retomar as conversas
Em reunião no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), na tarde da última quarta-feira (30), a Comlurb ofereceu uma nova contraproposta, mantendo os benefícios e cláusulas sociais já existentes no Acordo Coletivo; reajuste salarial de 6% (março), 2% em agosto e cerca de 2% (de acordo com o reajuste do Município) em novembro; reajuste de 3% no tíquete alimentação; Adicional de Insalubridade para APAs em 20% retroativo a janeiro 2022; conclusão do PCCS, retroativo a janeiro de 2022; compensação dos 3 dias de greve, sem qualquer desconto e pagamento de Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
O pedido de reajuste inicial foi de 25%, mas a contraproposta da Comlurb foi de apenas 6%. Por considerar um valor muito abaixo da expectativa, os garis votaram, em assembleia na última quinta-feira (31), pela manutenção da greve.
Com o impasse mantido o sindicato da classe reforça que qualquer manifestação dos profissionais é isolada e espontânea e não são incentivadas pelo órgão.
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