Tristeza

Ex-chefe de Polícia Civil morre em hospital de São Gonçalo

Delegado Ricardo Hallak estava internado no Heat

Hallak faleceu na manhã desta quarta-feira
Hallak faleceu na manhã desta quarta-feira |  Foto: Reprodução

Ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, delegado Ricardo Hallak morreu aos 66 anos, nesta quarta-feira (29), no Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Estado.

A causa da morte ainda não foi confirmada pela unidade, mas aponta para um possível Acidente Vascular Cerebral (AVC). 

Segundo o hospital, o falecimento foi confirmado às 8h40 desta quarta.

Quem foi Ricardo Hallak?

Antes de assumir a liderança da Polícia Civil, Hallak teve uma trajetória em delegacias especializadas, incluindo as de Combate a Roubos de Cargas e de Crime Organizado (Draco).

Em 2002, enquanto comandava a Draco, sua equipe investigou o fornecimento de armas à quadrilha de traficantes do Jacarezinho, envolvendo o cantor Belo, sem comprovação de envolvimento deste.

Uma das ações de destaque foi a prisão do traficante Sassá em 2005, apontado como comandante do tráfico em diversas favelas, incluindo a Rocinha. O traficante foi encontrado escondido em um buraco no chão de um mercado no Complexo da Maré.

Tais operações de repercussão culminaram em sua nomeação como chefe da Polícia Civil em 2006, pela então governadora Rosinha Garotinho. No entanto, em 2008, Hallak enfrentou sérias acusações e foi condenado a cinco anos e nove meses de prisão por corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro na Operação Segurança Pública S/A.

Durante a investigação, escutas telefônicas revelaram Hallak acertando represálias a uma delegacia que não participava do esquema de pagamento de propina.

Em 2020, a ministra do Superior Tribunal de Justiça, Laurita Vaz, negou um pedido de habeas corpus, mantendo a condenação por corrupção passiva.

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