A família envolvida no acidente da Rodovia 493 (Magé-Manilha), em Guapimirim, que deixou seis pessoas mortas, entre elas quatro crianças, na tarde do sábado (18), seguia para um aniversário em Niterói.
Familiares e amigos de Letícia Gabrielle Fernandes de Lima, 32 anos, mãe das crianças; Jonatan Guimarães Corrêa, 35 anos, pai; e dos irmãos Gabrielle Lima Corrêa, 10 anos; Enzo Gabriell Lima Corrêa, 5 anos; Isaque Lima Corrêa, 8 anos e Larissa Lima Corrêa, 2 anos, prestaram as últimas homenagens nesta segunda-feira (20) no Cemitério Memorial Parque Nichteroy, no bairro do Laranjal. O velório teve início às 11h e o sepultamento está previsto para acontecer a partir das 15h.
Pai de Jhonatan Guimarães, Jaú Lima Correia, de 60 anos, explicou como soube da tragédia com sua família.
Está sendo muito dolorido, quem está me dando forças é Deus porque sem ele eu nem estaria aqui Jaú Lima Correia, pai de Jhonatan
“Nós só fomos ter informações oficiais na madrugada de sábado para domingo, o acidente aconteceu 12h, mas só fomos ficar sabendo através das redes sociais. Porque até então tinha sumido todos os celulares, documentação dele. Está sendo muito dolorido, quem está me dando forças é Deus porque sem ele eu nem estaria aqui, porque você perder seis pessoas da mesma família e saber que dois estão internados em estado gravíssimo”, explicou o avô.
A família morava em Santo Aleixo e seguia para Niterói no carro da família para comemorar o aniversário da sobrinha de Jhonathan, quando bateram de frente com um caminhão. O pai de Jhonathan ainda falou sobre o estado de saúde de Christhian Lima Correia, de 16 anos, um dos netos feridos. Ele segue internado em estado gravíssimo no Hospital Adão Pereira Nunes, em Caxias, com perfuração no baço e nos rins, além de múltiplas fraturas.
Segundo o delegado titular da 67ª DP (Guapimirim), Antônio Silvino, o movimento caminhão fez com que uma das rodas da carreta saísse do chão. Ele contou ainda que um espaço porque vinha outra carreta em sentido contrário, com uma pista estreita. “Ele bateu em um ressalto do acostamento e perdeu a direção”, relatou o delegado. O chefe da distrital disse que já ficou comprovado que o motorista não ingeriu bebida alcoólica.
Segundo ele, o condutor vai responder em liberdade por homicídio culposo. A empresa responsável pelo caminhão esteve presente no velório para prestar apoio aos familiares, além de arcar com os custos do sepultamento.
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