Justiça
Família realiza ato após um ano do assassinato de congolês no Rio
Homenagem a Moïse será realizada no local do crime, na Barra
A família de Moïse Kabagambe realiza, nesta terça-feira (24), às 13h, um ato em frente ao quiosque Tropicália, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, para homenagear o congolês exato um ano após ele ter sido espancado e morto no local. Além de homenagear a memória do imigrante, a família também exige justiça no caso do assassinato cruel de Moïse.
No mês passado, o Tribunal de Justiça negou o habeas corpus e manteve a prisão preventiva de Brendon Alexander Luz da Silva, o Tota, um dos três acusados de envolvimento na morte de Moïse. No pedido, a defesa alegou que Brendon estaria sofrendo constrangimento ilegal, uma vez que não há necessidade de manutenção da prisão preventiva.
A relatora do caso, desembargadora Denise Vaccari Machado Paes, apontou, no entanto, que a prisão preventiva do acusado é legal. "O crime que lhe é imputado tem pena superior a quatro anos (requisito do artigo 313, I, do Código de Processo Penal), e a medida está fundamentada na garantia da ordem pública, da instrução criminal e da aplicação da lei penal (artigo 312 do CPP)", justificou a magistrada em sua decisão.
Fábio Pirineus da Silva, o Belo, e Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, o Dezenove também foram denunciados por homicídio triplamente qualificado. Imagens de câmera de segurança do quiosque mostraram os três dando socos, chutes e golpes com pedaços de pau em Moïse na noite do dia 24 de janeiro de 2022. Moïse Kabagambe foi assassinado após cobrar R$ 200 em diárias atrasadas de trabalho no quiosque Tropicália.
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