Cidades
Governo do Rio focado em aumentar taxa de emprego
O Governo do Estado, através da Subsecretaria de Emprego e Renda, vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Relações Internacionais, vem criando estratégias para aumentar a taxa de emprego no Rio de Janeiro. Para a subsecretária de Emprego e Renda, Ana Asti, é preciso criar novas vagas no estado para compensar as perdidas nos últimos anos.
“Para isso, uma das primeiras medidas foi atrelar a subsecretaria de Emprego e Renda à pasta do Desenvolvimento Econômico, pois assim é possível recomeçar o fomento destas oportunidades”, afirmou a subsecretária.
Uma das principais ferramentas de auxílio na busca por uma oportunidade são os postos do Sine. Atualmente, 44 unidades atendem o cidadão fluminense. O interessado pode verificar se o perfil que tem cadastrado no sistema é compatível com a oportunidade existente.
“Uma outra medida que tomamos foi aliar a intermediação de mão-de-obra, que já fazemos no Sine, ao oferecimento de qualificação profissional gratuita. Foi observado que os candidatos nem sempre estão qualificados para as vagas ofertadas. Isso nos ajudou a dobrar a capacidade de colocações no mercado de trabalho em relação ao ano anterior. Em média, 120% a mais de pessoas conseguiram emprego em 2019”, salientou Ana.
Expansão do Poupa Tempo e Casa do Trabalhador
No planejamento da Subsecretaria de Emprego e Renda, ainda está prevista a expansão do Poupa Tempo e da Casa do Trabalhador.
“Em dois meses, vamos reabrir o Poupa do Tempo do Cantagalo, em Ipanema. Além dele, o Rio conta com outros quatro, que estão na Central do Brasil, Bangu (na Zona Oeste), e na Baixada Fluminense (nas cidades de Duque de Caxias e São João de Meriti). Em dois anos, queremos atingir 20 unidades no estado e vamos começar pelos municípios do interior, como Campos e Petrópolis”, disse Ana.
A meta também envolve a Casa do Trabalhador.
“Também temos planos para expandir a Casa do Trabalhador. As parcerias com os municípios serão fechadas e vamos utilizar as estruturas físicas da Faetec ou do Sistema S (Senai) para levar qualificação e ações do Sine para próximo do cidadão fluminense”, afirma.
A elevação da escolaridade básica foi outro ponto que recebeu atenção do governo. Um trabalho em conjunto entre a Firjan, o Sesi e a Subsecretaria de Emprego e Renda está ajudando as pessoas a concluírem o ensino médio.
“Algumas vagas exigem que o candidato tenha o ensino médio completo. Algumas pessoas, principalmente jovens, não atingiram esse nível de escolaridade. Por isso, oferecemos a possibilidade de conclusão em quatro meses. Além disso, existe uma parte comportamental oferecida junto, que trata sobre como se portar em uma entrevista de emprego, por exemplo”, citou a subsecretária.
Como alguns setores da economia fluminense receberão investimentos financeiros nos próximos anos, é um bom momento para se qualificar.
“Como nosso trabalho é interligado, recebemos dados que apontam grandes investimentos na economia do Rio de Janeiro. O segmento de óleo e gás é um deles, com cerca de 82% dos aportes. Diante deste cenário, estamos focando em oferta de qualificação para a mão-de-obra. Não podemos esperar as vagas serem criadas. Além disso, também estamos agregando as vocações locais com os cursos técnicos. É preciso aquecer novamente a economia fluminense e será por meio da atração de novos investimentos”.
O empreendedorismo é outro mote que está sendo pautado nesta gestão. Aliado à inovação, o modelo de negócio é, para Ana Asti, o futuro do mercado de trabalho.
“O incentivo à criação de startups e aos hubs de inovação social é outra forma de desenvolvimento econômico. O mercado de trabalho está mudando com as novas tecnologias e o empreendedorismo surge como uma ótima alternativa diante de cenários com faltas de oportunidades, principalmente quando falamos do consumo local e regional”, finalizou a subsecretária.
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