Inverno começou: saiba como estação se comporta no Rio

O período mais frio do ano, o inverno, começou nesta terça-feira (21) às 6h14 no Brasil. A expectativa do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de chuvas ligeiramente abaixo da média no Sudeste, que inclui os estados: Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Mas a passagem de frentes frias deve continuar a causar chuvas no litoral. 

Sobre a temperatura, a previsão é que permaneça acima da média, mas massas de ar polar podem determinar a formação de geadas em regiões de altitudes elevadas.

Segundo o Sistema Alerta Rio, serviço de meteorologia com sede no Centro de Operações Rio (COR), é durante este período que os volumes de chuva diminuem. Nesta época, com a rápida perda de calor durante a madrugada, também é mais comum a ocorrência de névoa/nevoeiro no início do dia.

No inverno, os dias são mais curtos e as noites mais longas, e as temperaturas ficam mais amenas, tanto as máximas como as mínimas, pois há menos radiação solar recebida. Além disso, por ter uma atmosfera mais estável, é uma época favorável à concentração de poluentes

No primeiro dia do inverno, a previsão é de tempo estável no Rio, com céu claro a parcialmente nublado e sem chuva. As temperaturas devem variar entre a mínima de 15 graus e a máxima de 30 graus.

Esse cenário se mantém nos primeiros dias do inverno, que seguirão com tempo estável e sem previsão de chuva. Até sexta-feira (24) haverá variação da nebulosidade, os ventos estarão fracos a moderados (até 51,9 km/h) e as temperaturas devem subir gradualmente.

Conforme o Climatempo, ao longo do inverno de 2022, muitas frentes frias vão avançar pela costa do Sul e Sudeste do Brasil. Algumas poderão alcançar até mesmo o litoral leste do Nordeste. 

E atenção: apenas algumas destas frentes frias trarão massas de ar frio de origem polar, fortes e duradouras, que serão caracterizadas como ondas de frio.

Uma das principais características do inverno na região Sudeste do Brasil é o predomínio de dias secos e ensolarados. As médias de precipitação são baixas ao longo da estação em toda a região. Os maiores volumes médios de chuva variam de 80 a 100 mm, apenas em setembro, em algumas áreas dos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro .

O meteorologista Mozart Salvador, do Inmet, reforça que os volumes de chuva devem ficar dentro da normalidade no Sudeste, a partir dos próximos meses, em razão do fenômeno Lã Nina, que segundo ele pode se prolongar até a próxima estação.

"Esse fenômeno tem característica o resfriamento das águas do Oceano Pacífico e esse resfriamento persistente influencia no clima de todo o planeta. No Brasil, há tendência de potencializar chuvas no Norte e Nordeste e diminuir as possibilidades de chuvas intensas no Sul e Sudeste. É um fenômeno para diminuição de temperatura média, principalmente, nas regiões mais ao Sul e Sudeste do Brasil", conta.

Durante o mês de julho, a temperatura deve ficar dentro a um pouco abaixo do normal na maioria das áreas de Minas Gerais, do Espírito Santo e do Rio de Janeiro. O norte de Minas tende a ter temperaturas dentro a um pouco acima do normal, diz o Climatempo.