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    Janeiro sem fim e dias mais quentes em quase cem anos

    Publicado 31/01/2019 às 12:02 | Autor: Gabriela Novaes
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    Nesta época do ano, as praias estão servindo de refúgio para o calor (Foto: Eduarda Hillebrandt)

    As temperaturas no estado do Rio não param de subir. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), este foi o mês de janeiro mais quente desde 1922. A média de temperatura na Capital foi de 37,5 graus, cinco graus acima da média para o mês. Os registros são feitos há 97 anos pelo Inmet na Estação Meteorológica de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. No último dia do mês, a expectativa é de mais calor com sensação térmica de 41º graus em Niterói e região.

    Nesta quinta-feira (31), a Região Metropolitana do Rio vai contar com máxima de 40 graus e mínima de 23 graus, de acordo com o Instituto. Já a sensação térmica, que leva em consideração a temperatura e a umidade relativa do ar, pode chegar a 41 graus.

    Apesar do INMET relatar que o recorde de altas temperaturas ter sido registrado no último dia 3, quando os termômetros marcaram 41,2 graus, no bairro de Santa Cruz. No Barreto, em Niterói, por exemplo, o termômetro da Rua Luiz Palmier registrava pela manhã 46º graus.

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    Termômetro na Rua Luiz Palmier registro 46º graus pela manhã. Foto da leitora Valéria Monteiro

    Cuidados no verão

    No verão, algumas doenças como insolação, desidratação e intoxicação alimentar podem se tornar bastante frequentes. Para evitar esse tipo de indisposição, a Fundação Municipal de Saúde de Niterói orientou a população sobre os cuidados necessários para aproveitar a estação mais quente do ano.

    A temperatura alta é um dos fatores que pode contribuir nos casos de intoxicação alimentar, cujos principais sintomas são diarreia, náuseas e vômitos, que podem levar à desidratação. O clínico e geriatra Ubiratan Moreira Ramos explicou que é necessário estar sempre atento à segurança, qualidade e conservação dos alimentos e aos sintomas da doença.

    Outro fator que causa desidratação é a exposição prolongada ao sol, que também pode causar a insolação.

    “Nesse caso, a recomendação é beber ao menos dois litros de água por dia, sempre aplicar o protetor solar antes de se expor ao calor e evitar as horas com maior concentração solar, entre 11h e 16h, além de usar chapéus, óculos de sol e roupas leves”, observou o médico.

    Atenção com os pets

    Os animais também sofrem com as altas temperaturas, portanto precisam de atenção especial.

    Segundo a veterinária Fernanda Campista, o calor pode causar diversos danos à saúde do animal, desde queimaduras nas patas até mesmo a morte.

    “Tanto o cão como o gato já têm temperatura interna mais alta que o do humano. Além disso, por estarem mais próximos ao solo, são mais sensíveis ao calor”, explicou.

    Para os donos que precisam deixar seus bichinhos em casa sozinhos, a veterinária aconselhou manter o local sempre arejado e água à disposição do animal, aumentando o número de vasilhas pela casa.

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