Cidades

Jiboia em caixa de som assusta moradora de Itaipu, em Niterói

Vídeo do leitor Andre Braem

A presença inusitada de uma jiboia, atrás de uma caixa de som em uma casa de Itaipu, Região Oceânica de Niterói, na noite desta segunda-feira (4), assustou a moradora da residência que fica na Estrada Francisco da Cruz Nunes. O réptil foi devidamente resgatado e devolvido para a natureza pela Guarda Ambiental. O caso aconteceu pouco antes das 20h.

De acordo com os agentes ambientais responsáveis pelo resgate, a mulher estava sozinha em casa e apresentava nervosismo após se deparar com a cena. Ela acionou o Centro Integrado de Segurança Pública de Niterói (CISP), por meio do telefone 153. 

Quando chegaram no local, os guardas fizeram a captura, seguindo todos os procedimentos necessários e verificaram que a cobra não era venenosa. Sendo assim, fizeram a soltura em local seguro no Parque Natural Municipal de Niterói (Parnit).

Orientação

A Guarda Ambiental sempre recomenda que o morador ao encontrar o animal silvestre não tente tocar, pois a ação pode assustar o animal que acaba atacando para se defender. Nesses casos, o ideal é fazer o mesmo que a moradora de Itaipu e ligar imediatamente para o CISP (153).

Neste ano, a coordenadoria ambiental da Guarda já resgatou mais de mil animais silvestres na cidade. Entre as espécies estão corujas, gambás, tartarugas, cobras, gavião, bicho- preguiça, tamanduá, entre outros. 

Depois de contidos e capturados, os animais passam por uma avaliação e, caso estejam bem, são reintegrados à Unidade de Conservação mais próxima. Em caso de ferimentos ou estado geral debilitado, são encaminhados para instituições parceiras como o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), Centro de Atendimento de Animais Marinhos, Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras) de Campo Grande ou Instituto Vital Brazil, se for alguma espécie de cobra venenosa.

“Sempre recomendamos que a população não toque ou alimente o animal, pois, para se defender, ele pode atacar, principalmente se se sentir acuado”, explica o subinspetor Edson Jorge, responsável pela Coordenadoria.

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