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    Justiça do Rio mantém projeto itinerante a distância

    Publicado 07/04/2020 às 15:25 | Autor: Plantão Enfoco
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    Rodrigo Pimentel é o chefe de serviço da Divisão de Justiça Itinerante e Acesso à Justiça. Foto: Divulgação/TJ-RJ

    A quarentena necessária ao controle da pandemia causada pelo coronavírus freou os pneus dos ônibus do Programa Justiça Itinerante do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Mas não o projeto. Desde o início do Regime Diferenciado de Atendimento de Urgência (RDAU) já foram realizados mais de 200 atendimentos por telefone, além de pelo menos outros 50 por e-mail.

    O chefe de serviço da Divisão de Justiça Itinerante e Acesso à Justiça, Rodrigo Pimentel, explica que a forma de continuar o atendimento do programa através do número fixo foi resolvida com a adoção do sistema 'Siga-me', que permite o redirecionamento de chamadas. Dessa forma, as ligações foram direcionadas para o seu celular e para o da diretora da Justiça Itinerante, Marinete Tani.  

    Ele conta, ainda, que a divisão de tarefas entre os membros da equipe combinada por grupos de Whatsapp e e-mails institucionais foi fundamental para o bom andamento das atividades neste período.

    "Assim, podemos atender as ligações do público em geral para informar e tirar dúvidas sobre a suspensão dos ônibus da Justiça Itinerante, já que as audiências encontram-se suspensas", disse.

    De acordo com Rodrigo, outros colegas respondem aos e-mails enviados para tirar dúvidas ou em busca de informações. Já alguns integrantes do programa se dedicam à leitura do Diário da Justiça Eletrônico. O trabalho administrativo é compartilhado entre todos.

    "Apesar de os ônibus estarem momentaneamente parados, o serviço interno está funcionado normalmente e todos os cartórios das 26 itinerantes espalhadas pelo estado estão trabalhando de forma similar  à nossa aqui na direção, no sentido de prestar informações por telefone e e-mail para as populações de cada localidade atendida pelo projeto", afirma  Rodrigo.

    Entre as dúvidas que chegaram ao chefe de serviço, está a de uma moradora de Realengo, na Zona Oeste do Rio. Ela ligou querendo saber o que precisava levar ao ônibus da Justiça Itinerante para fazer o seu divórcio. Recebeu as informações sobre os documentos e revelou que não vê a hora do posto itinerante voltar a funcionar.

    O uso da tecnologia também favorece o andamento do projeto  por meio de recursos de vídeo.

    "Realizamos, inclusive, reuniões via Skype com a desembargadora Cristina Tereza Gaulia, coordenadora do Justiça Itinerante, para avaliarmos e projetarmos estratégias visando o bom funcionamento do programa durante esse período e para quando voltarmos à normalidade", informa Rodrigo.

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