Guerra

Líderes da igreja Lagoinha, de Niterói, estão na guerra em Israel

País é alvo de um forte bombardeio que deixa mortos e feridos

Integrantes aguardam  informações das autoridades
Integrantes aguardam informações das autoridades |  Foto: Redes sociais
 

O pastor Felippe Valadão, da igreja Lagoinha, em Niterói, pediu orações nas redes sociais neste sábado (7), após anunciar que ele e mais de 103 integrantes do grupo religioso estão em Jerusalém, capital de Israel. O país é alvo de um forte bombardeio que deixou pelo menos 100 pessoas mortas e cerca de 500 feridos.

"Estamos aqui com 103 irmãos queridos, e sem dúvida nós vivemos neste lugar experiências absurdas, coisas que jamais eu poderia imaginar. Estamos, neste momento, no hotel aguardando as autoridades nos mandarem informações", escreveu. 

Jerusalém não foi atacada, ao contrário da capital Tel Aviv, de qualquer forma, as autoridades recomendam que ninguém saia às ruas. As casas e hotéis estão com bunkers, que protegem dos ataques de bomba.

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O movimento islâmico armado Hamas realizou um bombardeio em Israel no começo da manhã deste sábado, no horário local. O ataque surpresa está sendo considerado um dos maiores já sofridos no país nos últimos anos. A maior concentração das bombas aconteceu na parte sul do país.

Milhares de foguetes foram lançados e os militares israelenses em um comunicado, informaram que “vários terroristas infiltraram-se no território israelita a partir da Faixa de Gaza”.

O Hamas, que é definido como um “movimento de resistência palestino”, chegou a reinvidicar o ataque, além disso eles afirma que isso se trata de um ínicio de uma “grande operação para a retomada do território”.

De acordo com os serviços de emergência do país, pelo menos 298 pessoas morreram, sendo que 100 delas em Israel e 198 na Faixa de Gaza, mortas durante uma retaliação israelense, e outras milhares de pessoas ficaram gravemente feridas.

Governo monitora situação

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) do Brasil informou que está monitorando a situação das comunidades brasileiras em Israel e na Palestina. Até o início da tarde deste sábado (7), há informação de um brasileiro desaparecido e outros dois feridos.

O monitoramento está sendo realizado pela Embaixada do Brasil em Tel Aviv, em Israel, e do Escritório de Representação em Ramalá, na Palestina. São estimados 14 mil brasileiros residentes em Israel e 6 mil brasileiros na Palestina, a grande maioria fora da área afetada pelos ataques.

“O Escritório de Representação em Ramalá mantém contato com representantes dos cerca de trinta nacionais que vivem na Faixa de Gaza. A Embaixada em Tel Aviv, por sua vez, monitora a situação dos cerca de sessenta brasileiros estimados em Ascalão e outras localidades na zona de conflito. Não há, até o presente momento, registro de nacionais vítimas ou diretamente atingidos pelos ataques”, informou o Itamaraty em nota divulgada as 13h35.

Ainda de acordo com o ministério, os plantões consulares da Embaixada em Tel Aviv (+972 (54) 803 5858) e do Escritório de Representação em Ramala (+972 (59) 205 5510), com Whatsapp, permanecem em funcionamento para atender nacionais em situação de emergência.

Com Agência Brasil

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