Cidades
Maricá discute doenças prevalentes na infância
Uma segunda turma de profissionais das unidades de Estratégia de Saúde da Família de Maricá (ESF) participa, até a próxima quarta-feira (23), do curso de estratégia de Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI), realizado na Escola Municipal de Administração Maricá (Emar).
Com carga horária de 40 horas, a atividade foi criada pela Organização Mundial de Saúde, Organização Panamericana da Saúde e Fundo das Nações Unidas, com foco na diminuição da mortalidade infantil.
Ministrado pela médica de família e comunidade do PSF Inoã II, Rosilene Moraes, e pela enfermeira da ESF São José I, Vanessa Ruscy, o treinamento em AIDPI aborda as formas de identificar, avaliar, classificar e tratar as doenças mais prevalentes na faixa etária de 2 meses a 5 anos.
De acordo com a supervisora dos médicos da Atenção Básica de Maricá, Deborah Sardinha, em 2018 o Estado fez uma capacitação em AIDPI para profissionais da Metropolitana II, e nesta ocasião Maricá enviou quatro profissionais, duas médicas e duas enfermeiras.
“Maricá enviou profissionais que se capacitaram neste curso, e agora nós estamos fazendo a multiplicação destes conhecimentos para os médicos e enfermeiros da Estratégia de Saúde da Família do município”, explicou Deborah.
Cerca de 60 profissionais, entre médicos e enfermeiros, irão passar pelas aulas que duram cinco dias para cada turma.
“A primeira turma concluiu os estudos em setembro, esta segunda vai até a próxima quarta-feira (23), porque os dias das atividades serão alternados para não prejudicar o funcionamento das unidades, e a terceira e última deve ir no máximo até o final de novembro, quando o Estado vem para fazer a entrega dos certificados com o município”, contou a multiplicadora Rosilene Moraes, que é médica de família e comunidade no PSF Inoã 2.
Enfermeira do Posto de Saúde que fica dentro do condomínio Minha Casa Minha Vida de Inoã, Priscila Vieira de Marins falou sobre a expectativa de aplicação dos conhecimentos do curso no dia a dia.
“Cabe ao enfermeiro a consulta de puericultura, que é o acompanhamento mensal das crianças. O curso vem só acrescentar, nos ajudar a detectar quando houver algum problema ou intercorrência, para logo encaminhar para um médico. É um aprendizado bem interessante”, ressaltou.
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