Cidades

Maricá promove Fórum sobre Diabetes Mellitus

Fórum de Diabetes realizado em 2018 no Henfil. Edição deste ano será no Colégio Cenecista - Foto: Clarildo Menezes - Prefeitura de Maricá

A Secretaria de Saúde de Maricá realiza, no dia 1º de novembro, o 2º Fórum Educacional sobre Diabetes Mellitus. O evento acontece no Colégio Cenecista de Maricá (CNC) em homenagem ao Dia Mundial da Diabetes, celebrado em 14 do mesmo mês.

Realizado das 9h às 13h, o encontro é direcionado a médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, farmacêuticos, nutricionistas, assistentes sociais e agentes comunitários, além de pacientes com diabetes e seus cuidadores. O CNC fica na Rua Barão de Inoã, número 137, no Centro.

Na programação estão incluídas palestras sobre variações glicêmicas (enfermeira, educadora em diabetes e coordenadora do programa Hiperdia Elaine Souza), alimentação saudável (nutricionista Bruna de Almeida Matta), direitos (assistente social e educadora em diabetes Ana Maria Batista de Souza) e insulinização (com palestrante a ser definido).

De acordo com a coordenadora do programa Hiperdia, Elaine de Souza, existe a necessidade de reforçar ações de prevenção, assim como ressaltar a importância do diagnóstico precoce e da adesão ao tratamento.

“A Diabetes Mellitus é uma doença caracterizada pela elevação da taxa de glicose no sangue. Age de forma silenciosa o que leva os pacientes, por muitas vezes, passarem anos sem sintomas”, alertou a coordenadora.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a diabetes é uma epidemia global e o Brasil ocupa o quarto lugar no ranking dos países com o maior número de casos, atrás de China, Índia e Estados Unidos.

Segundo a OMS, 16 milhões de brasileiros sofrem de diabetes, tendo crescido, nos últimos dez anos, 61,8% o número de casos, sendo o Rio de Janeiro a capital brasileira com maior prevalência de diagnóstico médico da doença, com 10,4 casos a cada 100 mil habitantes.

A coordenadora aponta alguns fatores que justificam para este crescimento: obesidade, sedentarismo e alimentação inadequada.

“É imprescindível que os pacientes implementem mudanças no estilo de vida e tenham disciplina para seguir o tratamento conforme prescrito pelo médico, por isso é importante esse encontro”, acrescentou.

De acordo com Elaine, a adesão ao tratamento é hoje um dos grandes desafios.

“Mudar hábitos de alimentação e incorporar atividades físicas periódicas, sendo recomendados 30 minutos, cinco vezes por semana, exige comprometimento dos pacientes, acompanhamento profissional e apoio da família. Acesso à informação de qualidade e entendimento sobre o diabetes mellitus, seus riscos e consequências são também fundamentais”, concluiu.

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