Cidades
Maricá Rotativo deve passar por alterações
O Estacionamento Rotativo em Maricá deverá passar por mudanças antes de entrar em fase de cobrança, em julho. Os vereadores do município discutiram sobre o assunto na última sessão legislativa, nesta segunda-feira (10), e constataram que o valor diferenciado para veículos licenciados na cidade e a sinalização em ruas com escolas de grande movimentação seriam inviáveis.
O assunto foi abordado pelo presidente da Câmara, o vereador Aldair de Linda (PT). Após uma denúncia de trânsito complicado em ruas que possuem escola na região do Barroco, do vereador Ricardinho Netuno, o rotativo entrou em pauta como solução para o problema. No entanto, a discussão levou as outras questões voltadas para a regulamentação do estacionamento.
“O problema é a questão da cobrança através da placa do município e de outras cidades. Com a nova identificação, em que só tem escrito que é do Brasil, fica complicado de saber. Temos esse impasse, que eles não se atentaram na hora de regulamentar. Vamos ter que analisar e tentar resolver, de repente fazer uma alteração”, afirmou o presidente da Câmara.
Felipe Auni (PSD), presidente da Comissão de Educação, fez uma indicação para que não fosse cobrado estacionamento próximo às escolas.
“Imagina se as mães e os pais que vão às escolas levar e buscar os filhos terem que pagar o estacionamento toda vez. Acredito que deveria ter um tempo de tolerância nessas regiões para que tenha uma rotatividade de veículos. Vários responsáveis estavam preocupados com isso e vieram me procurar”, contou Auni.
Segundo o vereador Rony Peterson (PR) no caso das escolas seria necessária o espaço exclusivo.
“Tinha que ter uma baia na própria escola para embarque e desembarque de estudantes como em hospitais, que tem uma rampa coberta para proteção da chuva. Vou colocar no escopo da lei para que só seja liberado o alvará para as escolas que tenham isso no projeto de construção. Vou conversar com o prefeito sobre esse assunto”, complementou e finalizou o presidente, Aldair.
Procurada, a Prefeitura ainda não se pronunciou sobre o caso.
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