Atenção
Protesto gera engarrafamento imenso de São Gonçalo a Maricá
Manifestação acontece na altura do bairro Rio do Ouro

Moradores do bairro Rio do Ouro, em São Gonçalo, interditaram a faixa da direita da RJ-106, na manhã desta segunda-feira (15), em um protesto que pede a construção de uma passarela na região.
A manifestação ocorre na pista sentido Niterói e marcou a passagem de uma semana da morte do morador conhecido como Pedro Pescador, vítima de atropelamento ao tentar atravessar a rodovia.
Com cartazes, faixas e até um boneco coberto com um pano branco simulando uma vítima, os participantes denunciaram a insegurança e os constantes casos de atropelamentos com mortes no trecho. O trânsito apresenta congestionamento até Maricá.
“A gente vem fazendo essas manifestações com o intuito de ter uma resposta dos governantes. Na quarta e quinta-feira veio uma equipe do DER aqui, eles fizeram um levantamento para fazer um estudo sobre uma possível passarela ou um possível túnel, mas até hoje ainda não teve uma resposta para a gente, nós estamos aguardando. Enquanto isso, nós vamos fazendo essa manifestação pacífica”, contou o presidente da Associação de Moradores do Rio do Ouro, Wagner Soares.

Durante o protesto, o trânsito ficou lento e a linha 48 (Rio do Ouro x Centro de Niterói), da viação Pendotiba, circulou com intervalos irregulares.
“Fica muito difícil atravessar aqui, ainda mais com criança. Não respeitam, não param. Uma passarela ajudaria bastante. Moro aqui há 43 anos e nunca tivemos nada. É muito arriscado, muitas crianças dependem de atravessar a rodovia para estudar”, contou Roberta de Lima, moradora da região.

Ainda de acordo com ela, a travessia se tornou ainda mais perigosa nos horários de pico.
“Na segunda-feira passada, até um policial tentou parar a pista e acabou sendo atropelado por uma moto. A gente corre risco todos os dias”, acrescentou.
O Departamento de Estradas de Rodagem do Rio de Janeiro (DER-RJ) estuda a construção de uma passagem subterrânea no trecho como alternativa para reduzir os acidentes. Enquanto isso, moradores afirmam que seguirão pressionando por uma solução efetiva.


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