Boa notícia
Menino de 9 anos ferido por linha chilena recebe alta hospitalar
Lucas Camaz teve um corte profundo em uma das pernas
Lucas Camaz, de 9 anos, recebeu alta do Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, na Zona Sul do Rio, nesta terça-feira (22), depois de quatro dias de internação, devido a um corte profundo em uma das pernas causado por uma linha chilena, no último sábado (19).
O acidente aconteceu na Praça Waldir Vieira, na Taquara, na Zona Oeste, quando Lucas soltava pipa. Segundo testemunhas, um grupo estava soltando pipa também, quando uma delas ficou presa em uma árvore. De acordo com o pai do menino, ele teria corrido para tentar pegar o objeto e foi nesse momento que ele se machucou.
“Ele me contou que essa voou e ele correu atrás. Quando ele puxou, a linha agarrou na frente de um carro, que arrancou. Só que a linha estava enrolada na perna dele”, descreveu Gerson Alves.
Em seguida, o pai descreveu o pânico. “Foi questão de segundos. Vi o padrinho correndo com ele no colo. Saí voado, a perna estava praticamente pendurada no osso, botei no carro. Foi uma sensação horrível, pensei que ia perder meu filho. Não sei nem como cheguei tão rápido no hospital”.
A linha chilena, proibida por lei, é altamente cortante, muito mais perigosa que o cerol. Não existe uma irregularidade em soltar pipa, em uma área aberta e segura, no entanto o uso de linha chilena, com cerol ou outro material cortante é crime.
A pena para quem vende, utiliza ou transporta esse produto é de três meses a um ano de prisão, os que comercializam, ainda podem receber uma punição com pagamento de multa de R$ 17 mil. Neste ano, de janeiro a agosto, o serviço linha verde registrou 381 denúncias sobre a linha chilena no Rio, o número já ultrapassou o ano todo de 2022.
Segundo a Polícia Militar, somente de janeiro a julho deste ano, foram apreendidos mais de 570 carretéis da linha chilena em diferentes partes do estado do Rio. Sobre estes casos, a PM pede que população denuncie o uso e venda para o Disque Denúncia:
- Central de atendimento: (021) 2253 1177 ou 0300-253-1177
- WhatsApp Anonimizado: (021) 2253-1177 (técnica de processamento de dados que remove ou modifica informações que possam identificar uma pessoa)
- Aplicativo: Disque Denúncia RJ
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