![As ministrações no local acontecerão sempre no último domingo de cada mês](https://cdn.enfoco.com.br/img/inline/100000/1210x720/Missas-na-Ilha-da-Boa-Viagem-em-Niteroi-voltam-nes0010105600202310250845-7.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.enfoco.com.br%2Fimg%2Finline%2F100000%2FMissas-na-Ilha-da-Boa-Viagem-em-Niteroi-voltam-nes0010105600202310250845.jpg%3Fxid%3D389857&xid=389857)
As missas na Capela de Nossa Senhora da Boa Viagem, no alto da Ilha da Boa Viagem, em Niterói, voltam neste domingo (29), a partir de 10h.
Para participar da Santa Missa não precisará de agendamento. Os portões serão abertos às 9h.
Segundo a Arquidiocese de Niterói, as ministrações no local acontecerão sempre no último domingo de cada mês e serão feitas pelo Padre Valterlanio, oficial capelão da Marinha.
Depois de anos fechada, a ilha abriu as portas para o público em geral no final de setembro, com visitas agendadas por WhatsApp (21) 3611-3828.
Parte do patrimônio arquitetônico histórico da cidade e símbolo afetivo dos niteroienses, o local, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), vem passando por uma minuciosa obra de restauração. O investimento da Prefeitura de Niterói é de R$ 5,5 milhões.
As intervenções recuperaram as edificações da ilha: a capela de Nossa Senhora da Boa Viagem, o fortim e o casarão conhecido como castelo.
A Ilha
A história da Ilha da Boa Viagem começa em 1650 com a construção da Capela de Nossa Senhora da Boa Viagem. O local virou centro de peregrinação de marinheiros, que agradeciam pelas viagens bem-sucedidas e pediam benção para os próximos trajetos.
A adoração à Nossa Senhora da Boa Viagem motivou a realização de festas religiosas, que culminavam com procissões marítimas nas águas da Baía de Guanabara.
A capela foi destruída durante a invasão francesa de 1711 e reconstruída em 1780, em estilo neoclássico.
Além da vocação religiosa, o monumento foi historicamente destinado para fins militares. A visão privilegiada da Baía de Guanabara tornou a ilha parte do antigo sistema defensivo brasileiro.
Registros históricos apontam o ano de 1702 como marco de início da construção do fortim, que tinha entre cinco ou seis peças de artilharia. Já o casarão, conhecido como castelo, foi construído na década de 1940 e abrigou a sede dos Escoteiros do Mar.