Morador de Maricá alega ter sido impedido de confeccionar tapete

O projetista Igor Marins, de 27 anos, alega ter sido impedido pela Igreja Matriz Nossa Senhora do Amparo, em Maricá, de participar da tradição de confeccionar tapetes de sal nesta quinta-feira (8) na celebração de Corpus Christi. 

Igor conta que todo ano participava junto de seus amigos. Segundo ele, só era necessário chegar e pedir um número de tapete, mas desta vez foi informado que a quantidade de participantes foi restringida, e que ele precisaria ter feito uma inscrição com algum responsável em alguma capela.

"Eu sempre tive essa tradição de fazer tapete de Corpus Christi com meus amigos, até virou um encontro nosso que a gente faz todo ano. Nós preparamos o desenho deste ano, que seria uma homenagem a São Francisco de Assis e quando chegamos lá para pegar o número de tapete para poder fazer a gente foi informado que este ano está restringido o número de pessoas e deveríamos ter feito uma inscrição atrvés de alguma capela", afirma.

A novidade supreendeu o projetista, que conta que sempre viu a tradição como de todo o público da cidade de Maricá.

"Isso foi uma coisa que surpreendeu a gente bastante porque todo ano era só a gente chegar e pegar o número na hora, porque sempre foi uma coisa aberta ao público de Maricá, mas este ano não. Eles restringiram praticamente à comunidade das capelas e da Matriz. Então a pessoa teria que fazer parte deste meio e entrar em contato por um responsável. Foi uma coisa que surpreendeu algumas pessoas que estavam lá também e não conseguiram", explica.

Ao conversar com um pároco, o padre informou ao Igor que impôs regras. "Inclusive teve um dos responsáveis da igreja que levou a gente até o padre, e ele falou que impôs regras e que eu deveria ter feito a inscrição dentro dessas sedes para poder fazer. Então pelo o meu entendimento de anos fazendo, eles estão evitando que seja aberto a todo público", alega ele.

O ENFOCO tenta contato por telefone com a Igreja Matriz Nossa Senhora do Amparo, mas sem sucesso.