Cidades

Museu da Imagem do Som terá obras retomadas no Rio

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Com 9,8 mil metros quadrados de área construída, divididos em oito pavimentos, a nova sede do MIS foi criada para ser um boulevard vertical. Foto: Glauber Carvalho/Seinfra/Governo do Estado

No dia do aniversário de 129 anos de Copacabana, comemorado nesta terça-feira (6), o governador Cláudio Castro e o secretário de Estado de Infraestrutura e Obras (Seinfra), Max Lemos, anunciaram a retomada das obras do Museu da Imagem do Som (MIS).  Orçada em R$ 52 milhões, a previsão é de que os sete editais de licitação sejam publicados em até 90 dias e a obra tenha início em 10 de dezembro.

Durante seu discurso, o governador elogiou o secretário por retomar o processo da obra, localizada no mais famoso cartão postal do Brasil. Cláudio Castro lembrou ainda que sua proposta é concluir primeiro as obras que estão paradas no Estado, antes de iniciar novos projetos. "Isso é respeitar o dinheiro público. Vamos concluir primeiro as obras que estão paralisadas, como esse projeto que tem importância não apenas para Copacabana, mas vai alavancar o desenvolvimento de todo o Rio de Janeiro", ressaltou. 

Ao lado do governador, o secretário Max Lemos demonstrou animação diante do desafio de retomar essa obra emblemática para o Turismo e a Cultura do Brasil. O gestor explicou que, por ser uma obra especial, as licitações que serão feitas possuem características particulares. '‘Não é uma obra comum, essa que o governador nos determinou, mas um projeto especial, totalmente diferente de tudo o que foi feito até hoje e, como tal, precisa de um olhar e processos singulares. Temos certeza de que, uma vez iniciada a obra, ela será concluída em até um ano e, no início de 2023, esse belo museu estará aberto ao público”, afirmou o secretário.

Com 70% das obras concluídas, o museu já recebeu R$ 79 milhões de recursos públicos e R$ 118 milhões captados pela Fundação Roberto Marinho junto à iniciativa privada. As duas primeiras fases incluíram demolição, fundação e execução da estrutura do edifício. A última etapa prevê serviços de revestimentos e instalações (elétricas, hidráulicas, sanitárias, de prevenção contra incêndio e especiais), sistemas de sonorização, iluminação, entre outros. Após essa fase, será feita a implantação da museografia.

Esperança renovada

A retomada das obras gerou muita expectativa por quem frequenta a orla da Princesinha do Mar. O próprio presidente da Sociedade dos Amigos de Copacabana, Horácio Magalhães, falou da importância da obra para o bairro e a cidade. A mesma opinião tem o morador de Copacabana Thales Santos da Mota, de 39 anos.

"Esse é um espaço muito bem localizado e, com certeza, vai trazer prosperidade para região, tem sempre muitos turistas. A população está esperando por essa obra, que começou em outros governos e vem se arrastando. Ainda bem que o governador decidiu retomar esse processo e, tão logo fique pronto, certamente que eu virei conhecer”, disse.

Já para Josimar Moreira do Carmo, que mora há 25 anos em Copacabana, o anúncio renova a esperança dos moradores no resgate de dias melhores para o bairro, que também ganhou a ampliação do horário de funcionamento do Programa Segurança Presente para até 2h da manhã. "Antigamente, aqui era uma coisa horrorosa e agora temos a esperança de nascer um lugar de lazer e cultura para a comunidade. Uma vez pronto, o Museu vai mexer com a orla, vai mexer com o bairro, vai mexer com tudo”, concluiu Josimar.

O MIS: História e Cultura

Com 9,8 mil metros quadrados de área construída, divididos em oito pavimentos, a nova sede do MIS foi criada para ser um boulevard vertical. A ideia é contar a história da cultura brasileira do ponto de vista carioca. O térreo terá uma cafeteria e uma livraria. O mezanino vai abrigar uma exposição temporária. Do primeiro ao quarto piso, haverá exibições temporárias e permanentes, incluindo acervos sobre Carmem Miranda e Carnaval.

Um restaurante com a visão da Praia de Copacabana ficará no mezanino entre o quarto piso e a cobertura, que contará ainda com um cinema a céu aberto. No primeiro subsolo, o público terá acesso a um auditório/teatro, com 280 lugares, e uma boate. No segundo subsolo, ficarão os camarins.

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