Cidades

Niterói: pesquisa revela onde ficou mais barato para comprar imóveis

DCIM100MEDIADJI_0530.JPG
DCIM100MEDIADJI_0530.JPG |  Foto: DCIM100MEDIADJI_0530.JPG
O bairro São Francisco (10,4%) apresentou alta de preços na variação de 12 meses. Foto: Arquivo / Pedro Conforte

Camboinhas, na Região Oceânica, permanece figurando o topo da lista entre os locais mais caros para se viver em Niterói, alerta o Sindicato da Habitação (Secovi) Rio. Valorizado em 20,2% no mês de setembro e com o m² ofertado a R$ 8.7 mil — a razão do preço mais elevado é a segurança que o bairro oferece, diz especialista da área.

"Pela segurança do bairro e por ser em sua maioria casas, sempre vendeu bem", pontuou o corretor Amarilio Flaeschen, dono de uma rede de corretores e imobiliárias.

Na Zona Sul, o bairro São Francisco (10,4%) também apresentou alta de preços na variação de 12 meses. O metro quadrado ficou em torno de R$ 8.287 no período analisado.

Morar em Maria Paula, na divisa com São Gonçalo, ficou mais acessível em setembro. É que o bairro apresentou desvalorização de 6,8%, no mesmo comparativo. O metro quadrado ficou na faixa de R$ 4.322. A informação é do Secovi. A questão da segurança pública pode ser um fator influente.

"Por ser divisa com São Gonçalo e ter violência elevada, desvalorizou mesmo", pontuou Amarilio - que também é delegado titular do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Niterói e Maricá).

Conforme o Centro de Pesquisa e Análise da Informação do Secovi Rio, houve tendência de queda nos preços áreas como Largo do Barradas (5,6%), Boa Viagem (5,3%), Fonseca (3,8%), Barreto (3,7%) e Itaipu (3,7%).

O sobe e desce nos preços

comprar imóveis em Niterói
Bairros da Zona Norte, como o Fonseca, apresentaram desvalorização e surgem como opção para compra mais barata em Niterói. Foto: Arquivo

Consórcio de imóveis

Niterói conta agora com uma empresa que vende crédito para aquisição de imóvel. O grupo Ademicon, que administra as marcas Ademilar Consórcio de Imóveis, disse ao Enfoco que realizou uma pesquisa de mercado e verificou que a operação nesse setor na cidade do Rio superou as expectativas.

Segundo dados da Associação Brasileira de Administração de Consórcios, o Sistema de Consórcios voltou a repetir desempenho recorde em vendas de novas cotas.

O mesmo também ocorreu com o volume de créditos comercializados de janeiro a agosto de 2021 (comparado com o mesmo período de 2020) que fechou em alta de 58% e totalizou R$ 145,79 bilhões.

Priscila Anjos, licenciada da Ademicon Niterói, mesmo com a pandemia acreditou no novo negócio e veio em abril desse ano, de Curitiba para Niterói a fim de abrir a unidade na cidade.

“Escolhemos investir em Niterói por ser uma das cidades com o maior PIB per capita e não ter uma empresa desse segmento. É uma cidade que tem uma cultura imobiliária e de investimento, onde o mercado de vendas de imóveis é super aquecido"

A empresária completa que a Ademicon se diferencia com consórcios e investimentos para clientes que entendem que pagar altas taxas de juros para construir ou aumentar seu patrimônio não é uma formato inteligente de planejamento financeiro.

Um dos principais benefícios é que o consórcio tem como objetivo não comprometer o orçamento do cliente.

"O serviço é uma forma programada de compra, por isso ajuda quem não possui o hábito de poupar dinheiro. O cliente pode ter tranquilidade em relação à segurança do consórcio imobiliário porque ele é fiscalizado pelo Banco Central, regulamentado pela lei 11.795"

Priscila Anjos, licenciada da Ademicon Niterói

< Pesquisadores desenvolvem teste de Covid-19 pela saliva Adolescente é baleado durante tentativa de assalto em São Gonçalo <