Antônio Parreiras
Após reforma, museu de Niterói tem reabertura adiada
Espaço fica localizado na Zona Sul da cidade
O Museu Antônio Parreiras, localizado no Ingá, Zona Sul de Niterói, teve sua reabertura adiada para a próxima quinta-feira (16). Inicialmente programada para ocorrer nesta quinta (9), a A Fundação de Artes do Estado do Rio (Funarj) informou que a reabertura foi remarcada para ajustar detalhes e garantir um evento à altura da importância do local, que ficou 10 anos fechado para reformas.
O adiamento, ainda de acordo com a Funarj, também coincide com a estreia da exposição "Antônio Parreiras Memórias & Histórias". A reabertura do museu ocorre após um investimento de R$ 2,4 milhões em sua revitalização. O trabalho de restauro do edifício principal foi completo e minucioso, visando preservar as características originais do imóvel.
“A restauração é um trabalho meticuloso. O museu vai voltar a ser como era antes e o nosso trabalho precisa ser muito detalhado”, afirmou Fátima Marotta Henriques, diretora do Museu Antônio Parreiras.
Durante o processo de renovação, realizado por meio do programa Acelera Funarj, as telhas foram retiradas e lavadas uma a uma, e o piso original foi recuperado e recolocado na mesma disposição. Além disso, para manter a aparência original do museu, foi necessário o uso de tinta mineral específica para o tipo de argamassa utilizada, e também houve a contratação de uma especialista em prospecção para garantir a preservação da cor do edifício.
Nova exposição
A reabertura do museu também vai marcar o início da exposição “Antônio Parreiras Memórias & Histórias”, que vai ficar disponível no edifício principal recém restaurado. A mostra contou com a curadoria de Dora Silveira e vai durar até o dia 13 de abril, com visitação gratuita de quarta-feira a domingo, das 12h às 17h.
A exposição apresenta uma seleção significativa de desenhos e pinturas do acervo, revelando a extraordinária trajetória do artista. A narrativa é baseada em sua autobiografia "História de um pintor contada por ele mesmo", publicada originalmente em 1926, com edições posteriores em 1936 e 1987.
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