Carnaval
Bloco leva alegria e conscientização para foliões em Niterói
'Loucos pela Vida' foi para as ruas nesta terça-feira (25)

O Bloco "Loucos pela Vida" reuniu centenas de pessoas entre usuários e colaboradores da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) da Secretaria Municipal de Saúde de Niterói, nesta terça-feira (25), e levou alegria e muita conscientização a quem compareceu. A folia aconteceu na Praça Leoni Ramos na Cantareira, e foi em direção à Praça Duque de Caxias, em São Domingos, na Zona Sul da cidade.
Esse ano, o enredo foi “Cata Lata, Cata Sonhos – O Ambiente Vem Gritar: No Esquenta e Esfria, Nosso Bloco Vai Passar”. A ideia era justamente conscientizar a população sobre a necessidade da reciclagem de materiais, do combate ao racismo ambiental e alertar sobre os perigos da mudança climática por ação direta da sociedade na natureza.
"O bloco Loucos pela Vida se mostra, ao longo dos anos, um importante instrumento de promoção da saúde mental e da inclusão social em Niterói, através do Carnaval”, afirmou a secretária de Saúde de Niterói, Ilza Fellows.
A coordenadora Centro de Convivência e Cultura Dona Ivone Lara (CECO) e incentivadora do bloco Loucos pela Vida, Viviane Costa, fala sobre como essa iniciativa é uma importante ferramenta de saúde e socialização.
"A arte e o lazer, representados aqui através do carnaval, demonstram uma ampliação da compreensão de saúde e o Bloco Loucos pela Vida é um exemplo disso ao produzir a alegria, o conviver, a solidariedade e reafirmar a potência da diferença no social. No dia de hoje, levamos para as ruas de Niterói uma mensagem sobre a potência ancestral do viver em comunidade, pautando uma sociedade mais justa e solidária", explica
Sérgio Bezz, diretor do Hospital Psiquiátrico de Jurujuba (HPJ), também estava presente no cortejo e enalteceu o trabalho feito pelo grupo.
“O Bloco Loucos Pela Vida já é um patrimônio da cidade e faz parte do calendário do carnaval em Niterói. Desde seu nascimento, colocou o bloco da loucura na rua em uma resposta contundente à separação entre o considerado normal e loucura, entre o preconceito e o respeito à diferença. A presença no bloco dos pacientes, profissionais e população em geral é uma celebração da inclusão, da cidadania, e do direito à cidade dos pacientes/foliões. E viva os Loucos pela Vida”, celebrou.


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