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    O que rolou?

    'Chuva de dinheiro': prédio de Icaraí vira o 'point' do mistério

    Assunto tomou rodas de conversas no bairro de Niterói

    Publicado 08/11/2024 às 11:48 | Autor: Tiago Souza
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    Cédulas de diferentes valores rasgadas
    Cédulas de diferentes valores rasgadas |  Foto: Lucas Alvarenga

    O mistério ainda toma conta do condomínio onde ocorreu a 'chuva de dinheiro', a partir da sacada de um apartamento localizado na esquina das ruas Paulo Gustavo e Mariz e Barros, em Icaraí, Zona Sul de Niterói. A quantia desperdiçada ainda é desconhecida. O ENFOCO voltou ao local nesta sexta-feira e ainda encontrou cédulas rasgadas por lá. 

    Na tarde de quinta (7), uma pessoa jogou da janela diversas notas de diferentes valores, que se espalharam pela calçada e atraíram uma multidão. Informações não confirmadas dão conta que o dono do dinheiro teria tido um 'surto psicótico'.

    Pelo motivo das cédulas pertencerem ao patrimônio da União, a reportagem tenta contato com a Polícia Federal para entender se há investigação em curso. O episódio inusitado, inclusive, continua movimentando rodas de conversas pelo bairro nobre da cidade. 

    A farmacêutica Renata Torres, de 43 anos, estava saindo do trabalho com amigos quando testemunhou o tumulto na calçada. Ao se aproximar, ela diz que o grupo viu várias notas cortadas espalhadas pelo chão.

    "Já estávamos indo embora quando vimos as pessoas correndo para pegar o dinheiro. Eram várias notas, todas cortadas. Uma amiga até pegou pedaços de algumas cédulas", relatou.

    No prédio onde tudo aconteceu, o silêncio toma conta
    No prédio onde tudo aconteceu, o silêncio toma conta |  Foto: Lucas Alvarenga

    A aposentada Ervani Ribeiro, de 80 anos, soube da história durante uma conversa com funcionários de uma farmácia perto do local.

    "Sei que do céu cai chuva, mas o que aconteceu aqui ontem foi a primeira vez que ouvi falar acontecer em Icaraí, dinheiro caindo do céu. Fiquei admirada, né? Agora é saber quem é essa pessoa e por que ela fez isso", comentou, ainda surpresa com o caso.

    Assunto do dia

    Em um açougue da região, o caso ainda domina o bate-papo entre funcionários e clientes. Júlio Almeida, de 51 anos, um dos açougueiros, lembra bem do momento em que viu a primeira nota cair.

    “Eu estava no almoço. Fui a primeira pessoa que viu a primeira nota cair lá de cima do prédio. A correria era danada, tinha motoboy, pessoas em situação de rua e pedestres pegando as notas. Pena que estavam cortadas”, disse.

    Silêncio no prédio

    No prédio onde tudo aconteceu, o silêncio toma conta. No apartamento de onde as cédulas cortadas teriam sido lançadas dá para ver um rasgo na tela de proteção. Funcionários e moradores evitam comentar sobre o ocorrido, deixando a curiosidade no ar.

    "Não fomos autorizados a falar sobre isso", declarou um funcionário, que preferiu não se identificar.

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