Turistas e moradores de Niterói poderão contar com mais um ponto turístico para apreciar. Isso porque o Exército sinalizou para a abertura ao público do Forte de Gragoatá, na zona sul da cidade. A proposta foi apresentada em reunião, nesta terça-feira (23), no próprio forte, ao presidente da Niterói Empresa de Turismo e Lazer (Neltur), André Bento, pelo Capitão Henri, Assistente do Comandante da AD/1.
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O encontro também contou com as participações do Coronel Eduardo Macedo, Oficial de Comunicação Social do Comando da AD/1; Major Celso, Adjunto do Gestor do Programa de Prevenção e Incremento dos Sítios Históricos da AD/1; e do Tenente Marceli Souza, Adjunta de Comunicação Social do Comando da AD/1.
Investimento
Segundo os gestores do espaço, existe a necessidade de investimentos na infraestrutura do local para que o Forte tenha as condições básicas para implementação da atividade turística. Entre as prioridades estão: guarda corpo e corrimão na escadaria, banheiro, estacionamento, iluminação e condições de acessibilidade. Além da ampliação de placas indicativas no roteiro de fortes e atracadouros, que também foram temas abordados. O Forte de Gragoatá é um patrimônio tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
O presidente da Neltur destacou importância da iniciativa como reforço para o roteiro turístico da cidade, 'não só pelo seu valor histórico mas por ser um patrimônio que faz parte da cultura, da memória e da transformação de Niterói'.
André Bento informou que as demandas de investimentos serão levadas ao prefeito de Niterói, Axel Grael.
Ainda de acordo com o órgão, "será analisada a infraestrutura do Forte Gragoatá, assim como a necessidade de capacitação de estagiários para atuarem no Forte, numa conexão com o Museu de Arte Contemporânea (MAC) e outros equipamentos turísticos do município".
Essa não é a primeira vez que o abertura do Forte de Gragoatá ao público é abordada entre a prefeitura o exército. Em 2015, ainda na gestão do ex-prefeito Rodrigo Neves, o Executivo municipal já havia sinalizado pelo interesse no espaço. Na ocasião, existia a proposta de criar um museu em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF), mas o projeto não avançou. Nove anos depois, a possibilidade se torna mais concreta, a partir da sinalização militar.
Origem
O nome do bairro é uma referência a uma planta típica da região, o gragoatá ("Bromelia balansae"). A antiga Praia de São Domingos, um extenso areal hoje cortado, ficou assim conhecida por uma primitiva capela erguida em 1652, sob o nome de São Domingos, atual Igreja Matriz de São Domingos.
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