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    Tristeza

    Identificada idosa que morreu em apartamento incendiado em Icaraí

    Vítima trabalhava em colégio municipal de São Gonçalo

    Publicado 05/12/2024 às 11:32 | Autor: Tiago Souza
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    Sônia Nemer, de 67 anos, morava no sexto andar de um prédio
    Sônia Nemer, de 67 anos, morava no sexto andar de um prédio |  Foto: Lucas Alvarenga

    A idosa que morreu após ter o apartamento incendiado no 6° andar de um prédio localizado na Rua Comendador Queiroz, em Icaraí, na Zona Sul de Niterói, é Sônia Nemer, de 67 anos. Além dela, uma vizinha, de 81 anos, chegou a ficar ferida ao tentar ajudá-la.

    Tudo ocorreu no turno da madrugada, por volta de 4h50. Gritos acordaram a vizinhança, que se apavorou com o imóvel em chamas.

    "Foi tudo muito rápido! Sou de um prédio vizinho e acordamos com os gritos de 'fogo' na rua, e logo descemos para ver do que se tratava, e outros vizinhos ligaram para os bombeiros. Foi um começo de manhã muito triste!", lamentou a produtora de conteúdo Nina Carvalho, de 37 anos.

    Moradores do condomínio localizado na altura do número 67, da rua Comendador Queiroz, lamentaram a perda de Sônia, descrita como uma pessoa querida, mas que vivia de forma isolada, longe de sua família, que reside em São Paulo.

    Maria Paulina Cordeiro, amiga de longa data da vítima e residente do prédio ao lado, compartilhou detalhes do ocorrido.

    "Há 52 anos somos amigas. Ela morava sozinha no sexto andar. Quem percebeu o incêndio foram os próprios moradores, que avisaram ao porteiro. Ele veio me chamar porque sabia que éramos próximas", contou.

    Moradores perceberam o incêndio e avisaram ao porteiro
    Moradores perceberam o incêndio e avisaram ao porteiro |  Foto: Lucas Alvarenga

    Paulina explicou que tentou entrar em contato com Sônia ao ser alertada sobre o fogo.

    "Eu liguei para ela, mas ela não atendeu. Quando os bombeiros chegaram, conseguiram resgatá-la. Foi muito difícil. Tentei ajudar como amiga, mas não pude fazer muita coisa porque não sou família", disse emocionada.

    A falta de laços familiares próximos de Sônia deixou ainda mais evidente o apoio que ela recebia dos amigos.

    "Ela não tinha contato com a família em São Paulo. Aqui, só tinha os amigos. Ela trabalhava na administração do colégio Ernani Farias, em Neves, São Gonçalo, e era muito querida por todos", acrescentou Paulina.

    Sônia chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros e foi levada para o Hospital Estadual Azevedo Lima (Heal), no Fonseca, mas infelizmente, ela já chegou na unidade sem vida. Ainda não há informações sobre o velório e sepultamento.

    A Defesa Civil Municipal esteve no imóvel para avaliar a estrutura. Uma equipe deixou o local por volta das 10h50. Não foram informados detalhes da inspeção.

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