Denúncia
Mãe precisa internar filho após ficar 24h sem luz em Niterói
Bernardo Petrilho, de 1 ano, precisa de cuidados especiais
A biomédica Bruna Petrilho usou sua conta no Instagram para denunciar que precisou internar o filho, de apenas 1 ano e 10 meses, após ficar 24h sem energia elétrica em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. O caso aconteceu na última quinta-feira (21)
Segundo Bruna, o pequeno Bernardo Petrilho depende de aparelhos para sobreviver. Devido à falta de energia elétrica, ele precisou ser internado às pressas no Complexo Hospitalar de Niterói (CHN).
"Tivemos que internar o Bernardo. Uma coisa importante a frisar é que eu optei por manter a internação mesmo com a chegada da Enel e com o possível restabelecimento de luz, porque a Enel não me dava garantia, nem segurança de nada, se iria cair de novo. O Bernardo já tinha descompensado, já estava com dificuldade para respirar, passando mal, precisava da internação mesmo", conta Bruna.
Em meio ao desespero, a biomédica gravou o vídeo e publicou nas redes sociais, reclamando da demora que a concessionária levou para atendê-la. As imagens viralizaram nas redes sociais.
"Depois que a gente internou na sexta-feira, um pessoal da Enel entrou em contato comigo pela repercussão do vídeo, se prontificando a melhorar, entender onde erraram. Eles finalizaram o cadastro de Cliente Vital que estava lá num processo moroso e, no dia seguinte, chegou na nossa residência um gerador", esclareceu.
Bernardo sofre de uma condição neurodegenerativa e depende de dispositivos e aparelhos para respirar, se alimentar e urinar. Apesar do susto, a criança está internada em estado estável.
O que diz a Enel?
A Enel Distribuição Rio disse que lamenta pelo ocorrido. A companhia informou que o fornecimento de energia foi normalizado para a cliente na manhã da última sexta-feira (22).
"A equipe de atendimento da distribuidora vem mantendo contato com a cliente e já incluiu a unidade consumidora no cadastro de clientes vitais para que possa receber atendimento prioritário caso necessário", diz a nota.
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