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    Niterói é a cidade mais quente do Brasil ao bater 42,2°C

    Altas temperaturas levantam alerta de desidratação

    Publicado 17/02/2025 às 16:19 | Atualizado em 17/02/2025 às 21:32 | Autor: Enfoco
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    Termômetro marca 42°C na subida da Ponte Rio-Niterói
    Termômetro marca 42°C na subida da Ponte Rio-Niterói |  Foto: Quintanilha Filho

    Niterói foi a cidade mais quente do Brasil nesta segunda-feira. De acordo com o Inmet, a terra de Arariboia registrou 42,2°C. O ENFOCO flagrou a marcação no termômetro da Alameda São Boaventura, na subida da Ponte Rio-Niterói, por volta das 16h desta segunda-feira.

    Além de Niterói, compõem o ranking das cidades mais quentes: Silva Jardim (42ºC), Rio de Janeiro (41,3ºC), Seropédica (41,1ºC), Duque de Caxias (40,3ºC) e Macaé (38,2ºC).

    "Eu nunca senti um calor tão intenso como esse. Fui ao Centro e parecia que minha cabeça estava queimando. Voltei rapidamente para casa. Estou até com medo do preço da conta de luz por causa do ar-condicionado", disse a dona de casa Fatima Ribeiro, moradora do Fonseca. 

    No fim da manhã, a capital entrou em Calor 4 (NC4), patamar inédito na escala de 5 níveis de calor determinados pela prefeitura no ano passado para alertar sobre a temperatura na cidade.

    Períodos assim, com altas temperaturas, levantam um alerta sobre a desidratação e seus riscos à saúde, já que, caso não seja evitada ou tratada, pode ter consequências mais sérias.

    Segundo o médico Igo Rafael Pinheiro Belarmino, um dos perigos do calor excessivo para as pessoas é a maior perda de líquidos, acelerada pela exposição ao sol.

    “A sensação de sede pode ser mascarada por estar em ambientes de trabalho com ar-condicionado ou em atividades que exigem concentração”, observa.

    O profissional explica que a desidratação deixa sinais, ainda que sutis. Boca seca, fadiga, dor de cabeça, urina mais escura e em menor frequência, pele ressecada, redução da sudorese, além da sensação de sede em si, cuja intensidade depende de cada pessoa e de seu contexto.

    Principais riscos

    O médico salienta que existem inúmeros riscos à saúde ocasionados pela falta de hidratação do indivíduo. “Quedas na pressão arterial, aumento da frequência cardíaca e dificuldades na regulação da temperatura corporal, o que pode levar a um quadro de exaustão pelo calor”, aponta.

    De acordo com ele, em casos mais graves, pode ocorrer confusão mental, tontura e até colapso, o que afeta a capacidade de concentração e o desempenho no trabalho e outras atividades. Em ambientes muito quentes, os riscos são ainda mais acentuados, já que o corpo perde líquidos de maneira mais rápida pelo suor.

    Quanto de água devo beber?

    A quantidade de água a ser ingerida diariamente pode representar uma dúvida comum no dia a dia. Esse número exige um cálculo com as medidas individuais, entretanto, não quer dizer que não haja uma média segura para todos.

    Belarmino afirma que a recomendação geral é, em cerca, de 2 a 2,5 litros para adultos, podendo haver variação de acordo com idade, peso, nível de atividade física e temperatura do ambiente. “Durante o verão, devido ao aumento da transpiração e à maior perda de líquidos, é importante aumentar essa quantidade. Uma boa prática é consumir de 2,5 a 3 litros de água diariamente, ou até mais, caso se perceba uma maior perda de líquidos devido ao calor ou esforço físico”, reforça.

    Entre a rotina de trabalho e as demais tarefas, é essencial incluir a hidratação. Um dos objetos “salvadores” é a garrafinha, conta o médico. Outras estratégias que funcionam para melhorar os hábitos de beber água envolvem aplicativos, lembretes e alarmes nos celulares ou computador, e adicionar outros líquidos que auxiliem na regularidade da hidratação.

    Segundo Dr. Belarmino, ainda há a possibilidade de acrescentar na alimentação frutas e vegetais ricos em água e que ajudam na hidratação, a exemplo de melancia, pepino, laranja e abacaxi.

    “Evitar bebidas com alto teor de cafeína e álcool também é essencial, pois essas substâncias têm efeito diurético e aumentam a perda de líquidos. Outra prática simples é garantir uma boa ventilação no ambiente de trabalho, evitando que o calor excessivo favoreça a desidratação”, finaliza.

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