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    Tartarugas presas em rede de pesca são achadas mortas em Niterói

    Corpos de animais estavam na praia de Icaraí, na Zona Sul

    Publicado 28/05/2024 às 10:48 | Atualizado em 28/05/2024 às 12:08 | Autor: Ezequiel Manhães
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    Interação com redes de pescas é principal ameaça às populações de tartarugas marinhas
    Interação com redes de pescas é principal ameaça às populações de tartarugas marinhas |  Foto: Reprodução
    Interação com redes de pescas é principal ameaça às populações de tartarugas marinhas
    Interação com redes de pescas é principal ameaça às populações de tartarugas marinhas |  Foto: Divulgação

    Quatro tartarugas foram achadas mortas enroladas em uma rede de pesca, na praia de Icaraí, em Niterói, na manhã desta terça-feira (28). A cena chamou a atenção de quem circulava pela areia.

    Segundo a médica veterinária Daphne Wrobel Goldberg, da Universidade Federal Fluminense (UFF), os animais juvenis são da espécie Chelonia mydas (tartarugas-verdes), muito comuns em regiões costeiras.

    "Infelizmente, a pesca é a principal causa de mortes para as tartarugas marinhas, atualmente. Como a tartaruga-verde fica muito perto de costões rochosos, para se alimentar, é bastante comum a interação com a rede. As pescarias que usam redes são as que mais pegam as tartarugas-verdes", revela.

    Ao se enroscar em redes e linhas de pesca, as tartarugas também correm o risco de ter lesões e perda de nadadeiras, comprometendo a sobrevivência.

    A captura incidental é considerada atualmente a principal ameaça às populações de tartarugas marinhas em todo o mundo.

    Conforme a especialista, os citados animais são pulmonados, ou seja, respiram foram d'água.

    "Mas quando eles ficam presos nas redes, não conseguem vir à superfície para respirar, acabam esgotando o oxigênio residual e o animal acaba desmaiando e posteriormente se afogando", explica.

    Ainda de acordo com a veterinária Daphne Wrobel, é bastante comum, tanto no litoral do Rio, como em todo o Brasil, encontrar as tartarugas-verdes.

    "Inclusive nas áreas mais frias como no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A interação com essas redes é diária", conta.

    Equipe do Projeto de Monitoramento de Praias (PMP) foi acionada para fazer o recolhimento dos corpos das tartarugas-verdes encontradas na praia de Icaraí.

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