Interditado
Voo livre é proibido no Parque da Cidade, em Niterói
Prefeitura suspendeu voos de parapente após tragédia

Após a tragédia que resultou nas mortes de Luan Calor Cannelas Gomes da Silva, de 29 anos, e Vanessa do Nascimento Alves de 23, no Parque da Cidade, um dos principais cartões-postais de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, na tarde desta sexta-feira (8), a prefeitura determinou a suspensão das atividades de voo livre no local.
O acidente aconteceu no início da tarde após o casal saltar de parapente e cair na região de mata. O Corpo de Bombeiros precisou utilizar um helicóptero e de apoio de um instrutor do parque para fazer o trabalho de resgate.
Segundo o instrutor que prestou auxílio aos bombeiros, as vítimas ainda foram resgatadas com vida, mas não resistiram aos ferimentos e morreram a caminho do hospital.
Por conta do ocorrido, a Secretaria Municipal de Ordem Pública determinou a suspensão das atividades nas rampas de voo do Parque da Cidade até que o acidente seja completamente apurado pelos órgãos competentes.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade responsabilizou a fiscalização da atividade de voo à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e à Aeronáutica. A Secretaria justificou que tem competência exclusivamente sobre a manutenção do parque. Segundo a pasta, foram instaladas placas no local orientando sobre a necessidade de contratar pilotos credenciados pelos órgãos competentes.
A Anac afirma que não regula a prática, mas recomenda o cadastro de equipamentos e que pilotos sejam habilitados por associações aerodesportivas.
Já a FAB informou que não abrirá investigação, por se tratar de um equipamento sem matrícula, usado apenas para esporte e recreação.


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