Cidades
Orla de Piratininga volta a fechar aos fins de semana para lazer
O projeto Rolerzão estará de volta a Piratininga, a partir desta sexta-feira (17). Com isso, nos fins de semana, a partir das 18h de sexta-feira às 22h de domingo, acontece o fechamento de um trecho da pista da orla para que adultos, jovens e crianças possam aproveitar o espaço, com atividades como andar de bicicleta, patins, entre outras. Para estar neste espaço, será necessário seguir os protocolos sanitários, como o uso de máscara obrigatório.
O administrador da Secretaria Regional de Região Oceânica, Rubens Branquinho, conta que o espaço é mais uma opção de área de lazer na cidade, e estava com as atividades suspensas por conta das ações de combate ao avanço do coronavírus na cidade.
"A retomada do Rolerzão, para além da contemplação de uma ótima área de lazer, recreação infantil e convivência, representa o simbolismo de novos dias na busca da normalidade. Tenho certeza que esta área terá ainda mais atratividades com a conclusão das obras do sistema cicloviário em Piratininga", destaca.
Ciclovia
A orla da Praia de Piratininga está recebendo obras para a implantação de uma ciclovia. O projeto faz parte do Programa Região Oceânica Sustentável (PRO Sustentável) e integra o Sistema Cicloviário da Região Oceânica, cujas obras tiveram início em maio de 2021. Nessa primeira etapa, a iniciativa contemplará um total de 21,75 Km, sendo 14 Km de novas rotas cicláveis e 7,75 Km de requalificação das rotas já existentes. Após a conclusão das intervenções, será possível usar a bicicleta para fazer o percurso entre a Região Oceânica e o Centro de Niterói.
Todos os projetos do Sistema Cicloviário da Região Oceânica irão trazer, além da infraestrutura cicloviária, melhorias nas condições de acessibilidade. A Secretaria Municipal de Acessibilidade participou da avaliação e elaboração dos projetos com base nas melhores práticas e normas técnicas.
A Praia de Piratininga e a Avenida Acúrcio Torres, por exemplo, ganharão rampas de acessibilidade, melhorias no pavimento e faixas de pedestre em todas as esquinas. A Ciclovia de Piratininga vai melhorar as condições de acessibilidade para todos os moradores do bairro. No total, serão 165 novas travessias e 325 novas rampas, somente neste primeiro lote da obra, sendo 76 rampas e 21 travessias ao longo da orla de Piratininga.
Estacionamento
A Coordenadoria Niterói de Bicicleta explica que o projeto para a implantação da ciclovia em Piratininga tem o menor impacto na disponibilidade de vagas na orla. Serão mantidas 76% das vagas disponíveis, o que representa um total de 589 vagas.
Vale ressaltar que as vagas de estacionamento nas vias transversais à orla serão ordenadas, demarcadas e haverá fiscalização intensificada nos períodos de maior demanda como o verão, quando a Prefeitura de Niterói já realiza a Operação Verão.
Mais sobre o projeto
As obras de implantação da primeira etapa do sistema cicloviário da Região Oceânica, que terá 21 quilômetros de extensão, estão em andamento. Este primeiro lote contempla as áreas da Almirante Tamandaré, no trecho entre a prainha de Piratininga até a rotatória da entrada de Camboinhas, passando por toda a orla de Piratininga e a Avenida Acúrcio Torres.
A Avenida Irene Lopes Sodré, no Engenho do Mato, também será beneficiada nesta fase de intervenções. Ao todo, serão implantados 60 quilômetros, que contarão com ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas.
Após a conclusão das obras deste primeiro lote, serão licitadas as subsequentes, incluindo mais uma etapa de infraestrutura cicloviária, a requalificação urbana da Avenida Almirante Tamandaré no trecho entre o Trevo de Camboinhas e o Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp).
Também serão licitadas a instalação de paraciclos e bicicletários fechados nos mesmos moldes do bicicletário Araribóia, que serão instalados ao longo do trajeto dos ônibus da TransOceânica, a sinalização direcional e informativa e o sistema de monitoramento.
Com esta ampliação da malha cicloviária, Niterói, que atualmente tem 45 quilômetros de vias cicláveis, irá ultrapassar os 100 quilômetros. O projeto irá proporcionar mais segurança para quem pedala e trazer mais ciclistas para a Região Oceânica.
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