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    Semana do Orgulho

    Pastor abre semana do orgulho LGBTQIA+ pedindo respeito em Maricá

    Ato interreligioso marcou início da programação neste domingo

    Publicado 26/06/2022 às 20:59 | Autor: Enfoco
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    Apresentações culturais e rodas de conversas são previstas ao longo da semana
    Apresentações culturais e rodas de conversas são previstas ao longo da semana |  Foto: Anselmo Mourão / Ascom Maricá

    A programação da Semana do Orgulho LGBTQIA+ teve o pontapé inicial neste domingo (26) em Maricá, na Região Metropolitana do Rio. O pastor Oliver Goiano foi um dos participantes do ato interreligioso. Ele aproveitou para dizer que, embora haja discordâncias de interpretação bíblica, tem que haver respeito na pauta de direitos humanos da comunidade.

    "Quando um pastor levanta essa bandeira, está defendendo um símbolo bíblico de aliança entre Deus e os homens e entre os homens, uns com os outros", explicou. 

    A Coordenadoria Municipal LGBTQI+ da Secretaria de Participação Popular, Direitos Humanos e Mulher, foi responsável pela organização do evento ocorrido na Praça Orlando de Barros Pimentel, no Centro, que contou com apresentações culturais.

    "Estamos aqui nesse ato que não é ecumênico, mas interreligioso, porque reunimos diferentes religiões com uma ação em favor da vida. Violência nunca mais. Não queremos mais ódio, feminicídio, agressão contra trans. Queremos educação, oportunidades, trabalho, respeito e direito à vida", disse o coordenador de assuntos LGBTQIA+, Carlos Alves.

    Carlos esteve ao lado de representantes de matrizes africanas, da igreja católica e da igreja evangélica, que fez questão de homenagear importantes homossexuais para a história de Maricá, como Andrea Cândida, Saphire de Martinelli e Marcio Veloso.

    Durante o evento, o público pode assistir a apresentações poéticas, musicais e dublagens artísticas. Moradora de Itaipuaçu e integrante do movimento cultural Ruasia, Ana Vitória Lucena, de 24 anos, conhecida como "Nav" cantou e recitou uma poesia.

    "Para mim, é muito relevante esse tipo de atividade, principalmente por ser nesse momento de resistência do município e ainda mais nesse mês que é tão importante para a gente. O Brasil é o país que mais mata pessoas homossexuais, então, quando a gente faz um movimento como esse, a gente vai contra o que a sociedade prega como normal", finalizou.

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