Cidades
Pescadores de Maricá saem em defesa das traineiras
Após vistoria da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro em Maricá, na última quinta-feira (12), pescadores saíram em defesa das traineiras e reclamam de constantes denuncias na região. De acordo com eles as embarcações que transitam na orla e não comprometem a pesca nas praias.
Segundo os pescadores, as embarcações que circulam perto da costa fazem pesca de cerco, o que não compromete o pescado nas praias.
“Sou pescador há mais de 30 anos e as denuncias contra os usuários de traineiras têm sido muito grande, mas todos estão com as documentações em dia. As embarcações que passam próximo à praia não prejudicam os pescadores”, explicou o pescador Manoel de Moura, de 58 anos.
O uso de traineiras próximo às praias já foi motivo de reclamação entre pescadores de Maricá, quando as embarcações de arrasto passavam próximas da orla, mas de acordo com pescadores essa irregularidade acabou.
“É muito frequente sermos abordados pela Capitania dos Portos, dizendo que receberam denúncia de pesca predatória, mas não fazemos esse tipo de pesca de arrasto, pois prejudica a vida marinha. Na maioria das vezes só estamos navegando e já tiram foto e publicam nas redes sociais como se fosse pesca predatória”, garante o pescador de traineira, que preferiu não se identificar.
O pescador Cleiton Souza, 35 anos, explica que como são pescados diferentes, as traineiras não interferem na pesca artesanal.
“Aqui nas praias de Maricá são cardumes migratórios, eles não tem moradia na nossa área e por isso as traineiras vem a procura deles e fazem o cerco, mas não é uma pesca predatória”, explica.
A Capitania dos Portos do Rio de Janeiro informa que nesta quinta-feira (12) realizou vistorias nas praias de Maricá, mas não forneceu o balanço das vistorias.
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