Histórica

Pescadores de SG encontram garrafa da Copa de 1998 na Baía

Apesar do desgaste, ainda era possível identificar caricaturas

Estudos da Fiocruz indicam que garrafas plásticas desse tipo levam 450 anos para se decompor no ambiente
Estudos da Fiocruz indicam que garrafas plásticas desse tipo levam 450 anos para se decompor no ambiente |  Foto: Reprodução

Uma garrafa plástica de 2 litros de Coca-Cola produzida há 25 anos foi encontrada por pescadores de São Gonçalo, na Baía de Guanabara, na altura da Ilha do Pontal. O material é de um lote comemorativo da Copa do Mundo de 1998, cujo rótulo trazia caricaturas dos jogadores que atuaram na época. 

Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), uma garrafa como a achada pelos pescadores gonçalenses demora 450 anos para se decompor no ambiente. Tampinhas têm um “tempo de vida” menor, de 150 anos; latinhas de alumínio custam de 200 a 500 anos a sumir, e o vidro resiste a gerações e gerações: 1 milhão de anos até a decomposição completa.

Pesquisa da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) mostra que o plástico é responsável por 70% dos resíduos encontrados nos mares brasileiros. Segundo o estudo, o isopor é o segundo resíduo mais presente, com participação de 10%. 

De acordo com a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), uma pesquisa realizada pela entidade mostrou que o Rio joga fora mais de R$ 2 bilhões em resíduos que poderiam ser reciclados. Em 2021 mais de 2 milhões de toneladas de resíduos sólidos pós-consumo com potencial de reciclagem foram enviados para aterros no estado.

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