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    Pesquisa com apoio da ONU mapeia famílias vulneráveis em Maricá

    Publicado 30/01/2020 às 19:34 | Autor: Plantão Enfoco
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    O novo programa mobilizou 80 pesquisadores em toda cidade. Foto: Ascom Maricá

    Durante os próximos dois meses, cerca de 30 mil domicílios serão visitados por pesquisadores de campo em uma parceria da Prefeitura de Maricá com a Organização das Nações Unidas (ONU). A iniciativa faz parte do projeto “Chegou a sua Vez”, e é realizado através do Instituto Municipal de Informação e Pesquisa Darcy Ribeiro (IDR). O novo programa teve início nesta quinta-feira (30) e mobilizou 80 pesquisadores em toda cidade.

    De acordo com a coordenação, o projeto terá duração de um ano. Nesta primeira fase, os entrevistadores, devidamente uniformizados, farão visitas diárias a domicílios em locais pré-estabelecidos. Após o tempo de pesquisa, as famílias identificadas como vulneráveis obterão um acompanhamento direto das secretarias de Saúde, Educação e Assistência Social.

    A ideia principal do projeto é identificar essas pessoas e encaminhar para os serviços básicos que necessitam. Os agentes, em grupos, aplicarão questionários simultaneamente em todo o município. O estudo também fará com que o governo obtenha uma leitura sobre o perfil do maricaense.

    “Maricá é uma pequena cidade com uma iniciativa gigante. Esse é um tipo de projeto que gostamos muito, com um objetivo de enxergar os invisíveis. Estamos aqui para não deixar ninguém para trás”, afirma oresponsável pelo escritório da ONU-Habitat no Rio, Alain Grimard.

    “O objetivo aqui, em parceria com a Prefeitura, é levar a todos os cidadãos de Maricá o acesso a serviços de saúde, educação e tudo que precisam”, completou.

    “É uma coisa muito boa. A pessoa que é pobre não tem muita coisa. Eu preciso mesmo de ajuda, são problemas de saúde direto, preciso de atendimento e cuidado médico. Me sentiria muito bem com esse auxílio, com esse reconhecimento”, declarou a aposentada e moradora de Inoã, Quilsette da Silva, uma das primeiras pessoas a serem atendidas pelos pesquisadores.

    “Vamos agora, durante alguns meses de trabalho, identificar, através da metodologia do questionário, as principais deficiências dessas regiões. Para isso, é fundamental que os cidadãos colaborem com a pesquisa. É importante a gente conhecer a cidade, o perfil da nossa população, e com isso permitir que o governo organize políticas públicas para a cidade. Precisamos sempre de planejamento, para que assim a gente forme uma integração do governo com a população, identificando essas informações e construindo políticas públicas para a cidade”, explicou o presidente do IDR, Alan Novaes.

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