Cidades
Poste inclinado preocupa moradores de Cordeirinho
Moradores e comerciantes da Rua 121, em Cordeirinho, se queixam da falta de coleta de lixo na via devido um poste inclinado na RJ-102. De acordo com eles, a fiação está em altura baixa devido a inclinação e impossibilita a passagem de caminhões, inclusive o que realiza o serviço.
Segundo a sócia de um dos restaurantes da região, Maria das Dores, um caminhão de carga teria sido responsável pelo início do problema.
“Eu estava limpando o salão e escutei um estrondo muito alto. Quando fui ver tinha um fio no meio da rua e parecia estar passando energia ainda! Os carros tiveram de parar, a Enel veio até aqui e consertou a fiação, mas não consertou o poste”, contou.
A empresária Elizabeth Souza, moradora da Rua 121, contou que isso aconteceu há aproximadamente dois anos e até hoje é um problema que preocupa a população.
“A Prefeitura colocou um poste do lado, mas não tirou o que está caindo afirmando que está em boas condições. Como consequência os caminhões não passam, nem mesmo o de coleta de lixo. Os moradores daqui jogam o lixo em um terreno vazio em frente a praia e queimam. É o único jeito de se livrar dos resíduos por aqui”, disse.
Para a manicure Márcia Arantes a situação é uma tragédia anunciada.
“A sensação que eu tenho é que esse poste está cada vez mais inclinado e, infelizmente, parece que só vão dar importância para isso depois que cair em cima de algum pedestre ou carro”, finalizou.
Procurada, a Prefeitura de Maricá ainda não se pronunciou sobre o caso.
Moradores pedem por área de convivência
A população de Cordeirinho também solicita a revitalização de uma praça localizada entre as Ruas 122 e 125. De acordo com os moradores, o local está abandonado e tem sido utilizado indevidamente por moradores que ateiam fogo em lixo.
“Diversos políticos já nos prometeram que tornariam esse lugar em uma área de convivência para as crianças como vemos em outros bairros, mas nunca saiu da promessa. Já pedimos tantas vezes, mas nunca fomos atendidos”, afirmou o Policial Militar, William Damásio.
Segundo Glória Valéria Borges, uma das moradoras da região, o pedido não é para a construção de uma praça luxuosa, mas um espaço voltado para o público infantil que é grande na vizinhança.
“Eu tenho dois netos pequenos, mas aqui é um local de muitas crianças mesmo. Infelizmente elas não podem nem brincar na rua, porque os carros passam numa velocidade absurda. É triste ver esse espaço grande inutilizado, sujo, sem manutenção, sendo que para a Prefeitura uma construção dessa não seria difícil”, disse.
A Prefeitura também não se pronunciou sobre este caso.
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