Cidades
Preço da gasolina varia até 14,2% em postos de Niterói
Motoristas que estão em Niterói e querem abastecer seus carros terão que gastar um pouco mais de pneu para pesquisar o posto mais em conta. Segundo a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre os 18 postos da cidade pesquisados pelo órgão, a variação do mais barato para o mais caro chega a 14,2% na cidade. O levantamento foi realizado entre os dias 21 e 27 de fevereiro.
De acordo com a agência, o valor médio da gasolina comum na cidade é R$ 5,57. Já o mínimo pode ser encontrado a R$ 5,24 e o máximo a R$ 5,99.
Para sair na frente e buscar um alívio para o bolso mesmo com os recentes aumentos da Petrobras, o motorista pode encontrar o valor de R$ 5,24 no posto Posto Iccar, na Alameda São Boaventura, 524, no Fonseca. Um pouco mais caro, mas ainda cabendo no orçamento, está o posto Tiradentes, no Ingá, onde o motorista encontra o combustível a R$ 5,29.
Quatro postos, localizados entre a Zona Sul e o Centro, estão figurando entre os mais caros na hora de encher o tanque. Na Rua Arariboia, 271, em São Francisco, o preço do combustível sai a R$ 5,79, mesmo valor de um posto na Rua Andrade Neves, 113. Na ponta da tabela dos mais caros, dois postos repassam ao motorista o valor de quase R$ 6: um posto na Avenida Rui Barbosa, 539, em São Francisco, e outro na Rua Jornalista Irineu Marinho, 468, em Icaraí. O preço chega a R$ 5,99.
Para a doutora em Economia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Maria Beatriz David, a oscilação nos valores dos combustíveis está diretamente ligado aos preços dos barris de Petróleo e à comparação da moeda brasileira com a norte-americana.
"O impacto nos preços está associado à rápida desvalorização do Real em relação ao Dólar. O Petróleo está sujeito a variações cambiais, não há muito o que fugir, impactando violentamente nos custos de todos os produtos que consumimos", explicando ainda que não há alternativa para a guerra cambial.
"Não há uma saída e a preocupação não é com o bolso dos motoristas, mas com o transporte de carga. O ideal é ter política de preços diferenciados o que já fazem alguns países desenvolvidos".
Maria Beatriz David, doutora em Economia
Economia
O funcionário público aposentado, José Mauro de Souza, 62 anos, mora no Atalaia, na Ititioca, e foi abastecer o veículo no Fonseca, com objetivo de encontrar preços mais em conta.
"Continuo saindo de carro, mas agora um pouco menos. Estou aqui neste posto porque estou com medo de aumentar o valor de novo, já que toda semana está tendo aumento", ponderou.
Segundo a Petrobras, depois o último aumento proposto pela estatal na última terça-feira (2) o valor da gasolina ficou 4,8% mais cara, com o litro saindo a R$ 0,12. Com isso, o combustível será vendido às distribuidoras por R$ 2,60 por litro.
O óleo diesel teve um aumento de 5%: R$ 0,13 por litro. Com o reajuste, o preço para as distribuidoras passará a ser de R$ 2,71 por litro a partir de amanhã.
Segundo a empresa, seus preços são baseados no valor do produto no mercado internacional e na taxa de câmbio.
“Importante ressaltar também que os valores praticados nas refinarias pela Petrobras são diferentes dos percebidos pelo consumidor final no varejo. Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras, no caso da gasolina e do diesel, além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores de combustíveis”.
Nota divulgada pela Petrobras
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