Dor de cabeça

Prejuízo! Bares e restaurantes fecham as portas por falta d´água

Niterói, SG, Maricá e Itaboraí continuam sem abastecimento

A informação foi divulgada pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes
A informação foi divulgada pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes |  Foto: Arquivo / Enfoco

Devido à falta de fornecimento de água há mais de 60 horas, diversos bares e restaurantes de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá tiveram que fechar as portas nesta sexta-feira (5). A informação foi divulgada pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) do Leste Fluminense.

Segundo a entidade, os empresários enfrentam não apenas com a falta da água para manter os estabelecimentos abertos, mas também o aumento exorbitante nos preços dos caminhões-pipa, essenciais para suprir a demanda de água.

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"Enquanto um caminhão-pipa costuma custar em média R$ 300, neste momento estão sendo cobrados cerca de R$ 2 mil. Diante dessa situação, alguns empresários preferiram fechar as portas temporariamente e aguardar até que a situação se normalize", destacou o presidente da Abrasel, Sandro Pietrobelli. 

A Abrasel não informou a quantidade de bares e restaurantes que fecharam as portas devido à escassez de água assim como os bairros em que estão localizados os estabelecimentos. 

Fiscalização dos preços

Devido à situação, o Procon-RJ iniciou o monitoramento da demanda e oferta de água nos estabelecimentos das cidades. O objetivo é verificar se está ocorrendo prática abusiva com aumento injustificado do preço.

Segundo o presidente do órgão, Cássio Coelho, quando o fornecedor eleva os preços dos produtos sem justificativa, especialmente em situações de emergência ou de estado de calamidade pública, pode ter o objetivo oportunista de tirar vantagem dos consumidores. Segundo o art. 39, V e X do CDC é conduta abusiva.

O problema

O sistema Imunana-Laranjal segue paralisado na manhã desta sexta, ainda em razão de alteração da qualidade da água bruta (ainda não tratada) no manancial de captação, após a detecção do produto químico poluente conhecido como tolueno. Um novo exame laboratorial vai determinar o retorno da operação do sistema.

De acordo com a Portaria de Potabilidade 888 do Ministério da Saúde, o nível permitido para este produto é de 30 microgramas por litro.

Os exames estão sendo realizados no laboratório Libra, na Estação de Tratamento de Água (ETA) Guandu, em Nova Iguaçu, que conta com equipamentos japoneses ultramodernos e é capaz de realizar em 30 minutos análises físico-químicas e microbiológicas, podendo identificar cianotoxinas, carbono orgânico volátil, mib e geosmina; além de alguns pesticidas.

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