Piso
Profissionais de enfermagem fazem ato em frente a hospital no Rio
Categoria busca implementação do piso salarial
Profissionais da enfermagem de diferentes hospitais do Rio fazem uma manifestação no trecho da rua Almirante Baltazar, em São Cristóvão, na manhã desta quarta-feira (14). O objetivo é reivindicar o novo piso salarial da categoria, adiado em dois meses por decisão do STF.
"Nós estamos aqui reivindicando o que é nosso por direito, fomos a categoria que mais ficou de frente durante a pandemia. Há muitos anos a gente briga pelo direito de 30 horas que nós não temos, o nosso salário que é defasado comparado ao salário de outros servidores públicos", disse o enfermeiro Marcus Trindade.
Ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu a lei aprovada pelo Congresso na semana passada
Representante do sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do Rio (SATEMRJ), Luciano Pinheiro disse que houve uma reunião com mais de 500 profissionais na última semana e que teve, inclusive, o indicativo de paralisação pela categoria.
"Estamos nesse movimento desde quarta-feira passada, onde tivemos uma assembleia com mais de 500 participantes. A assembleia foi conjunta com o sindicato dos enfermeiros, foi deliberado que hoje [quarta] seria feita uma greve de 24 horas. Nós não queremos aplausos, nós queremos valorização e o respeito à nossa categoria", contou Luciano Pinheiro, representante do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do RIo (SATEMRJ).
No último dia 4, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu a lei aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre a medida.
Na última sexta-feira (9), Barroso manteve suspensa a lei aprovada pelo Congresso que criou o piso salarial dos profissionais de enfermagem, até que sejam analisados os impactos da medida na qualidade dos serviços de saúde e no orçamento de municípios e estados.
Os ministros começaram a julgar, no plenário virtual, a ação da Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos de Serviços (CNSaúde), que contestou a validade da medida.
Para a confederação, a fixação de um salário-base para a categoria terá impactos nas contas de unidades de saúde particulares pelo país e nas contas públicas de estados e municípios.
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