Cidades
Reajuste no pedágio da Ponte não é autorizado pela ANTT
O reajuste no valor do pedágio da Ponte Rio-Niterói acabou não autorizado pela diretoria da Agencia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) em reunião realizada na tarde desta terça-feira (27) em Brasília.
Pela decisão, o valor de tarifa praticado de R$ 4,30 permanecerá o mesmo até junho de 2020, quando um novo prazo expira para vigência de reajuste.
Segundo o relator Marcelo Vinaud, após diversas analises e reuniões o valor da tarifa foi mantido.
"A terceira revisão ordinária, a quinta e o reajuste não alteram a tarifa arredondada aprovada na segunda revisão ordinária e quarta revisão extraordinaria. Dessa forma tem-se que os efeitos combinados das revisões e reajustes mantêm a tarifa de R$ 4,30", concluiu o relator, apoiado pelos demais membros da mesa diretora.
Atraso e Suspensão
Anteriormente a ANTT já tinha anunciado que o reajuste na tarifa poderia não ser autorizado por conta do atraso na entrega da obra de ligação da Ponte com a Linha Vermelha, em andamento pela concessionária EcoPonte.
Segundo a agência, a data base do reajuste é junho, ou seja, já estava em atraso.
Diante de qualquer alteração de obra ou atraso, a ANTT aplica o chamado ‘fator D’, que seria um desconto de reequilíbrio.
Além disso, também estava previsto no contrato de concessão, a construção da uma passarela para ligar os pontos nos dois sentidos da Ilha do Mocanguê, mas acabou não construída pela concessionária sob alegação de que a Marinha não teria autorizado. Porém a concessionária ainda não informou por qual motivo a Marinha não foi consultada antes de oferecer o projeto na proposta de concessão.
Procurada, a EcoPonte disse que não comenta revisão tarifária do pedágio da Ponte.
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