Publicada às 14h40. Atualizada às 15h41.
Se na rede municipal de ensino as aulas seguem exclusivamente no serviço remoto, as unidades particulares aproveitaram a autorização do último decreto divulgado pela prefeitura para retomar parte das atividades na manhã desta segunda-feira (5). Com restrições na quantidade de alunos e oferecendo a opção de acesso ao conteúdo didático através da plataforma online, as escolas tiveram um movimento baixo no retorno.
Referências em conteúdo didático, os colégios São Vicente de Paulo, localizado em Icaraí, na Zona Sul de Niterói, e Nossa Senhora das Mercês, no Fonseca, na Zona Norte, foram duas das unidades que retornaram as atividades do ensino infantil nesta segunda-feira.
De acordo com a direção de ambas as unidades, o retorno presencial não é obrigatório. Cabe aos responsáveis pelos alunos decidir se as crianças irão para a sala de aula ou se vão acompanhar o conteúdo pela plataforma online.
Disponibilizando álcool em gel e com aferição da temperatura dos alunos, as unidades respeitaram as medidas no combate à Covid-19.
Responsável por um aluno do São Vicente de Paulo, a empresária Márcia Peixoto afirmou que o retorno as aulas é importante para as crianças e que acredita que as unidades estejam respeitando as ordens de segurança no combate ao coronavírus.
"É uma questão complicada avaliar se as aulas presenciais devem retornar ou não, mas acredito que com a disponibilização de álcool em gel, utilização de mascáras e limitação dos alunos por sala seja uma medida eficiente. E, falando de crianças, é dificil manter eles atentos em uma pltaforma online", disse.
Questionado a respeito do retorno das aulas presenciais no ensino infantil, o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) de Niterói informou que é contrário a volta às aulas nessa fase da pandemia, onde existe uma crescente no número de casos de coronavírus.
"Em primeiro lugar, deve-se vacinar os profissionais de educação e fornecer condições mínimas de saúde para os trabalhadores deste setor. Atualmente, não vemos isso com relação ao governo municipal, que quer colocar os profissionais dentro das escolas e não vem se preocupando com a saúde da Educação da cidade. Com as aulas presenciais, o risco é muito grande na contaminação através do aumento do trafégo de alunos e seus responsáveis, o que pode gerar um caos ainda maior na saúde da cidade. Resumindo, somos contrários a esse retorno e externamos a nossa posição a toda a sociedade", disse um dos diretores do Sepe Niterói, o professor Thiago Coqueiro.
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